Quatro deputados de MT seguem Bolsonaro ao PL; WF terá palanque reforçado

Fonte:

Bolsonaristas que exercem mandato popular por Mato Grosso estão dispostos a deixar seus respectivos partidos políticos para acompanhar o presidente da República Jair Bolsonaro na filiação ao Partido Liberal (PL). O ato de filiação de Bolsonaro ao PL está marcado para o dia 22 deste mês.

Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais Gilberto Cattani e Delegado Claudinei, ambos do PSL, já admitem que estão dispostos a migrar para o PL. Cattani diz que não vê problemas em apoiar a candidatura à reeleição do senador Welington Fagundes em 2022.

Também avisa que será fiel ao propósito de trabalhar politicamente em defesa de Bolsonaro. “O bom nome é o nome que o presidente Jair Bolsonaro indicar. Se ele vai indicar o Wellington ou não, não sabemos. Mas o que o presidente pedir nós vamos fazer. Estamos prontos para apoiar o presidente na decisão que ele tomar”, disse.

Sempre defensor de Bolsonaro em discursos, o deputado “Delegado Claudinei” também já deixou claro que vai acompanhar o presidente. O parlamentar, que tem base eleitoral em Rondonópolis (225 km ao Sul de Cuiabá), ainda ressaltou que mantém boa relação com o senador Welington Fagundes e não vê problemas em apoiá-lo à reeleição. “Existe a possibilidade de acompanhar o Bolsonaro para as próximas eleições. Sempre mantive um bom relacionamento com senador Welington Fagundes que também é de Rondonópolis e já discutimos demandas juntos. Mas ainda é cedo. Não tive conversa sobre essa fusão do PSL com o DEM e ainda não conversamos com o PL”, destacou.

O deputado Elizeu Nascimento, que é oriundo da Polícia Militar, também sinaliza em deixar o PSL e assinar ficha de filiação ao PL. “Ao PL nossa gratidão pelo convite para filiação, estarei com o capitão Jair Bolsonaro nessa batalha, obrigado senador Welington Fagundes e obrigado ao Partido Liberal”, escreveu em post nas redes sociais.

O deputado estadual Ulysses Moraes já declarou que não deve permanecer no União Brasil após a fusão do PSL com o DEM. Desvinculado do MBL (Movimento Brasil Livre), ainda não decidiu se vai aderir ao PL.

Na Câmara Federal, o deputado federal Nelson Barbudo também deixou claro que vai para o PL. “Como deputado que vota 100% com o presidente Jair Bolsonaro, aguardo o posicionamento dele para definir qual partido ir. Já tinha decidido que iria acompanhar o presidente”, disse.

Outro defensor de Bolsonaro, deputado federal José Medeiros (Podemos), está com seu rumo político indefinido por enquanto. O Podemos filiou o ex-juiz federal Sérgio Moro no dia 10 e o vê como opção para a disputa à Presidência da República e é rejeitado pelos bolsonaristas.

Nesta quinta-feira, o senador Álvaro Dias, uma das principais lideranças do Podemos no Brasil, afirmou que Medeiros deverá sair do partido se quiser continuar na base de apoio de Bolsonaro. “Quem se apaixonou por Bolsonaro segue a sua paixão, mas há um lugar adequado para se exercitar essa paixão. Como nós temos outro objetivo, outro projeto, não há como compactuar. Acho que de forma muito simples e respeitosa, nós queremos um partido afirmativo onde não fiquem dúvidas e não ocorra suspeição de comportamento em relação ao projeto que estamos defendendo”, concluiu.

Fonte: Folhamax