Mato Grosso registra queda de 94% no número de mortes por covid-19

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Demonstrando que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos, que é o de redução de casos graves que levam à internação e ao óbito, Mato Grosso tem acompanhado a tendência nacional. Os dados registrados pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) mostram  manutenção da queda dos índices da covid-19 no estado.

De acordo com números registrados pela pasta, o mês de outubro teve o menor número de óbitos por covid-19 do ano, bem como o menor número de novos casos da doença. No comparativo com abril, o mês mais grave da pandemia em Mato Grosso, os óbitos pela doença tiveram queda de 94%. O números de novos casos também teve queda acentuada: cerca de 81%.

Entre o primeiro e o último dia de outubro de 2021, o estado teve 9400 novos casos. Esse número já chegou a 57.809 no mês de março deste ano. Os óbitos chegaram a 119 no décimo mês do ano, acentuando a queda que tem se tornado mais evidente desde agosto quando Mato Grosso registrou 704 mortes, caindo para 309 em setembro.

 

 

 

Nesse sentido, os ganhos em termos de redução dos números absolutos de impactos da covid-19 compartilham espaço de destaque com as internações em enfermarias, em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Até esta quarta-feira (03.04), apenas 5% dos leitos clínicos de enfermaria estavam ocupados nos hospitais do Estado. Neste mesmo dia, a taxa de ocupação das UTIs fechou em 39,46%.

No contexto nacional, o cenário também é de melhoria dos indicadores gerais da pandemia (vacinação, casos, óbitos e internações). Atualmente, cerca de 72% da população do país já tomou a primeira dose do imunizante contra o coronavírus, e 53% da população já conta com a primeira e a segunda dose.

Apesar do cenário otimista, cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ressaltam que a pandemia ainda não acabou. “O país ainda se encontra em uma emergência de saúde pública. Neste cenário, é fundamental ampliar e acelerar a vacinação para alcançar a população com esquema vacinal completo e para aplicação da terceira dose para os elegíveis. É preciso, sobretudo, proteger os grupos populacionais mais vulneráveis (idosos e pessoas com comorbidades) e os mais expostos, principalmente os trabalhadores nos diversos locais de trabalho”, defendem.

Fonte: PNB Online