Com 3 notificações em VG, sobem para 29 os casos de varíola em MT

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Seis novos casos de varíola do macacos foram confirmados nesta quarta-feira (31), em Mato Grosso, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.

Três casos foram notificados em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. dois em Barra do Garças e um caso em Tangará da Serra.

Dados atualizados sobre a situação epidemiológica da doença apontam que Mato Grosso já tem 29 casos confirmados de monkeypox vírus, como é conhecida como varíola dos macacos.

Na terça-feira (30), com o registro de três casos em Cuiabá, o total de notificações da doença chegou a 23 casos confirmados.

Conforme o boletim, a Capital já registra 13 casos confirmados e 5 suspeitos.

Há 31 casos suspeitos do vírus no Estado, nas cidades de Cuiabá (8), Várzea Grande (2), Sinop (2), Rondonópolis (1), Porto Esperidião (1), Tangará da Serra (3), Campo Verde (1), Canarana (1), Campo Novo do Parecis (6), Lucas do Rio Verde (1), Peixoto de Azevedo(1), Itiquira (1), Tapurah (1) e Paranaíta (1).

A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

TRANSMISSÃO –  A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

Confira a Situação Epidemiológoca no Estado, segundo a SES-MT:

Fonte: Diário de Cuiabá