Aeroporto Marechal Rondon pode se “internacionalizar” para a América Latina

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A Câmara Setorial Temática (CST)  Faixa de Fronteira criada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso por iniciativa dos deputados Carlos Avalone (PSDB), Valmir Moretto (PRB) e Dr.Gimenez (PV), com o fim de propor alternativas para melhorar a qualidade de vida na região fronteiriça com a Bolívia, realizou na tarde de sexta-feira (25) sua primeira reunião de trabalho.

Presidida pelo ex-deputado estadual José Lacerda, a CST Faixa de Fronteira será relatada por Rosangela Saldanha e é composta ainda por Cíntia Gomes Rocha Cupido, Geremias Pereira Leite, Jaime Okamura, João de Souza Vieira Filho e Patrícia Elena Carvalho. Na reunião o jornalista Jardel Arruda – assessor do deputado federal Dr. Leonardo (SD) – foi integrado à CST, da qual passou a ser membro.

Foi apresentado por Jayme Okamura um plano de trabalho para desenvolver o turismo em toda a região fronteiriça, com participação de todos os 28 municípios mato-grossenses inseridos na chamada ‘faixa de fronteira’. São eles: Araputanga, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Cáceres, Campos de Júlio, Comodoro, Conquista D’Oeste, Curvelândia, Figueirópolis d’Oeste, Glória d’ Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari d’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Nova Lacerda, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tangará da Serra, Vale de São Domingos e Vila Bela da Santíssima Trindade.

INTERNACIONALIZAÇÃO – Okamura defendeu que a CST busque parceria com o Ministério do Turismo, a fim de reativar o programa “Turismo de Fronteiras” (Frontur) que teve início à época do Mundial de Futebol 2014 e depois foi abandonado.

Mas de imediato um dos trabalhos principais da CST será o de buscar solução para que o Aeroporto Internacional Marechal Rondon seja de fato internacionalizado – com a previsão de vôos diretos para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, além de outros destinos na América do Sul.

O maior impedimento para que o aeroporto possa operar voos internacionais para passageiros está relacionado às medidas do espaço previsto para as instalações da Receita Federal – apenas nove metros quadrados a menos que o exigido pelo órgão.

A CST deverá convidar o delegado da Receita Federal em Mato Grosso para explicar as razões da imposição do órgão e quem sabe sensibilizá-lo a fim de buscar uma saída razoável em benefício do estado.

Fonte: Hipernotícias