TJ revoga prisão preventiva de Arcanjo por falta de “indícios de crime”

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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) revogou nesta quarta-feira (25), a prisão preventiva decretada contra o bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Ele foi preso durante a deflagração da operação Mantus. Agora, Arcanjo deverá voltar ao regime semiaberto.

O pedido de Habeas Corpus foi impetrado pelos advogados Fábio Lessa e João Victor Gomes de Siqueira.

“Não pode perseverar essa prisão fundada no passado do cliente, sem demonstrar motivo hábil e contemporâneo a qualquer perigo”, afirmou a defesa.

A decisão da Segunda Câmara Criminal foi relatada pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro. Acompanharam o relator os também magistrados Pedro Sakamoto e Marcos Machado.

O relator do habeas corpus, desembargador Rui Ramos, entendeu que não havia “indícios suficientes” para imputar a Arcanjo a prática de extorsão mediante sequestro de um homem que estaria explorando o jogo do bicho para uma organização rival. Isso porque, este possível crime foi praticado em fevereiro de 2017, quando o bicheiro se encontrava preso por crimes investigados na Operação Arca de Noé. Arcanjo só progrediu ao regime semiaberto em fevereiro de 2018.

“Embora eu não discuta a realidade de cada crime, os indícios é que parecem não ser suficientes. Trata-se de uma pessoa reconhecidamente condenada em nosso Estado. Ninguém duvida. Mas esses processos são aqueles processos. O problema é trazer para dentro desses autos”, finalizou.

 

Fonte: Cuiabano News