Suspeito morto pela polícia tentou explodir presídio na Capital

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Suspeitos mortos pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na manhã de quarta-feira (29) tinham várias passagens criminais segundo levantamento realizado pelo site Gazeta Digital. Um deles foi preso por explodir o muro de um presídio e ostentar uma camiseta com a frase “prenda-me se for capaz”. Esse mesmo suspeito chegou a ser preso em junho por tentar subornar policiais militares, mas foi solto em seguida.

Conforme consulta feita pelo Gazeta Digital, Gabriel de Paula Bueno, 20, é com a ficha criminal mais extensa. Ele tinha processos por roubo de carro, furto à agência bancária, tráfico de drogas, organização criminosa e corrupção ativa.

Em 26 de junho, ele foi preso ao ser flagrado pela Polícia Militar trafegando em alta velocidade e sem habilitação. Na ocasião, ele ofereceu a moto e R$ 750 aos militares para que não o prendessem. Ele foi levado para a delegacia, mas solto em seguida. O caso foi arquivado em 7 de julho.

Antes disso, Gabriel já tinha sido preso por roubar carro de motorista de aplicativo e tentar explodir muro do Centro de Ressocialização da Capital (CRC) para fuga de detentos. Em sua casa, a polícia achou uma camiseta com a frase “Prenda-me se for capaz”.

Já o PM Oacy da Silva Taques Neto tinha dois processos em tramitação na Vara Militar. Um deles enquadrado no artigo 195 do Código Penal Militar (COM) que trata de “abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo”. O outro processo tem poucas informações e não detalha o crime. Sobre o primeiro processo, o falecimento já consta no andamento processual.

O suspeito André Felippe de Oliveira Silva, 24, respondia a processo por furto em Cuiabá.

Jhon Dewid Bonifacio de Lima, 22, Willian Dhiego Ribeiro Moraes, 37, não respondem a processos nas comarcas de Mato Grosso, segundo a busca no Tribunal de Justiça (TJMT). Apesar de Leonardo Vinícius Pereira de Moraes, 24. usar tornozeleira, não aparece processo contra ele na pesquisa feita.

O caso

Seis homens foram mortos em um conflito com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) na madrugada de quarta-feira (29), no bairro Itamaraty, próximo ao condomínio Belvedere, em Cuiabá. Eles estavam armados e planejavam cometer assaltos na região. Os 6 já foram identificados pela Politec e a PM investiga a conduta do soldado morto no caso e o uso de uma arma da corporação por um filho de policial na tentativa de assalto.

Fonte: Gazeta Digital