Sesp: ‘Bandidos acreditavam que iriam escapar pelo Tocantins’

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O secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Roveri, afirmou que os assaltantes do Novo Cangaço envolvidos na invasão a Confresa tinham certeza que conseguiram escapar da Polícia escolhendo o Tocantins como rota de fuga.

Conforme o gestor, as equipes de Segurança de Mato Grosso, em conjunto com policiais do Pará, Goiás e Minas Gerais, fizeram um cerco contra os criminosos.

Roveri afirmou que o bando será totalmente capturado e comparou a operação atual com as buscas do Novo Cangaço em Nova Bandeirantes, em 2021.

“Lá não foi mais rápido, tanto que foram 58 dias de ação. A grande diferença é que lá em Nova Bandeirantes tivemos uma operação apenas com as forças de segurança de Mato Grosso com auxílio do Pará na questão de inteligência e investigação. Já nesta operação eles tiveram o modus operandi de atuar em Mato Grosso e querer fugir para o estado vizinho achando que iam escapar”, disse o secretário nesta quarta-feira (19) após reunião com os parlamentares para apresentação do Programa Vigia Mais MT.

“O estado vizinho respondeu e Mato Grosso chegou de imediato, o governador Mauro Mendes ligou no domingo (dia 9) para os três governadores. Eu falei com os três secretários de segurança, o Comandante da PM Alexandre Mendes e a delegada da Polícia Civil, Daniela Maidel, responderam de imediato com os efetivos. […] Então, é uma força-tarefa muito grande empenhada em capturar esses assaltantes”, acrescentou.

Acredita-se que cerca de 20 criminosos armados com fuzis invadiram e aterrorizaram Confresa, rendendo policiais e tentando explodir o cofre da empresa Brink’s, que atua no transporte de valores. Após cometerem o crime, eles fugiram para o Tocantins.

A força-tarefa conta com mais de 350 policiais de Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais.

Até agora, seis envolvidos foram mortos após confrontos com os policiais do Bope e um preso. Além das mortes, os policiais conseguiram apreender armamento pesado com os bandidos, entre eles um fuzil HK 47, um Fal 762 e dois fuzis 556, capazes de derrubar até mesmo um helicóptero. Uma pessoa foi presa.

As buscas, que têm se concentrado na região de Pium, no Tocantins, estão sendo dificultadas pelas chuvas e alagamentos.

Em entrevista concedida na terça, o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Alexandre Mendes, afirmou que os bandidos já haviam sido identificados e que pertenceriam a uma organização criminosa de São Paulo que realizou ações semelhantes no Sudeste.

Mendes garantiu que todos serão capturados, “vivos ou mortos”.

Fonte: Midianews