Os recursos orçados e distribuídos para empresários de Mato Grosso do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) empresarial e rural chegam a R$ 2,163 bilhões até outubro de 2020. Neste período, foram criados 207.804 empregos diretos e indiretos nas empresas que solicitaram o recurso no Estado. Os dados constam no relatório da Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco).
“Os recursos do FCO foram muito importantes neste ano tão atípico para todos. Estamos ainda atravessando uma pandemia que gerou dificuldades econômicas, passamos por uma grave crise no Pantanal por causa dos incêndios florestais que afetaram o meio ambiente e também os empreendedores rurais. Então, os financiamentos são fundamentais para auxiliar os empresários na manutenção e investimentos de seus negócios”, afirma César Miranda, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.
Foram 3.924 contratos de janeiro a outubro deste ano, totalizando R$ 1.920.840.000,00. A grande maioria das contratações de financiamento foi de pequenas, pequenas médias e mini micro empresas, com 3.602 contratos e R$ 1.562.005.000,00. As médias e grandes empresas fizeram 322 contratos, totalizando R$ 357.835.000,00. Segundo o relatório da Sudeco, 140 municípios mato-grossenses realizaram operações do FCO.
Em relação a empregos gerados ou mantidos pelas empresas contratantes, o relatório aponta que foram mais de 207 mil. Empresas do FCO Empresarial geraram 17.479 empregos diretos e 31.086 empregos indiretos, empresas que financiaram pelo FCO Rural geraram 57.989 empregos diretos e 101.250 empregos indiretos.
Os recursos do FCO são acessíveis aos mais diversos tipos e tamanhos de empreendimentos, por isso, o fundo tem condições diferentes do mercado tradicional, tais como taxas de juros diferenciadas, limites financiáveis e prazos de pagamento e de carência.
As operações abaixo de R$ 1 milhão podem ser feitas pelos interessados diretamente nas instituições financeiras autorizadas a operar os recursos do FCO (Banco do Brasil, Sicredi e Sicoob). As operações acima de R$ 1 milhão devem passar pela aprovação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Codem), presidido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.