Polícia Civil investiga série de mensagens de ameaça em escolas estaduais de MT

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Uma série de ameaçadas em escolas estaduais de Mato Grosso desencadeou uma investigação da Polícia Civil, iniciada na terça-feira (12). Em Cuiabá, diretores das escolas estaduais Zélia da Costa Almeida e Paciana Torres de Santana relataram ameaças através de mensagens escritas nas portas dos banheiros das unidades. Em Sinop (479 km ao norte de Cuiabá), uma escola Militar Tiradentes também está sendo investigada, após surgirem conversas entre dois alunos de que estariam planejando comprar uma arma de fogo para cometer uma chacina.

De acordo com informações da Polícia Civil, duas escolas de Cuiabá relataram o mesmo tipo de ameaça. No caso, alunos escrevem mensagens na porta dos banheiros anunciando um massacre.

O último caso foi registrado na Escola Estadual Paciana Torres de Santana, no bairro Residencial Coxipó, no dia 7 de abril, onde as mensagens escritas na porta de vários banheiros afirmavam que um massacre iria ocorrer na unidade na segunda-feira (11).

Uma das mensagens dizia “massacre, morte, cuidado. A morte está perto”. O fato causou pavor em alguns estudantes e servidores da escola, que não compareceram à unidade.

Na Escola Estadual Zélia da Costa Almeida, bairro Presidente Costa Marques, o fato aconteceu também na semana passada. Diversas mensagens foram escritas na porta dos banheiros com frases “morte, massacre”.

Na terça-feira, as polícias Civil e Militar estiveram na unidade para coletar informações que serão repassadas à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), que vai investigar o caso e identificar o autor dessas mensagens.

No interior, a Escola Militar Tiradentes também está sendo investigada. No dia 6 de abril, a mãe de um dos estudantes procurou a direção da unidade e relatou que tomou conhecimento de uma conversa, feita através de mensagens de um aplicativo de celular, entre seu filho e outro aluno.

Nas mensagens, os dois estudantes planejavam comprar uma arma de fogo para cometer uma suposta chacina na escola. De acordo com a, Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o caso não passou de uma brincadeira de mau gosto. No entanto, o fato também assustou pais, estudantes e servidores da unidade.

Em nota, a Seduc informou que a Equipe do Núcleo de Mediação irá realizar palestras nas duas unidades de Cuiabá onde ocorreram os fatos.

A Seduc informou ainda que, nesta quarta-feira (13), haverá uma reunião entre o tenente-coronel Silva, da Polícia Militar, junto à gestão das duas escolas e o delegado Roberto Amorim, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, para discutir estratégias de ação.

Segundo a Polícia Civil, não há nenhum risco aos alunos até o momento, as equipes estão atuando nas investigações para identificar os supeitos das mensagens nas escolas de Cuiabá. Em Sinop, o caso e as famílias dos alunos envolvidos estão sendo acompanhados.