Estado vai começar ano sem dívidas e com previsão de pagar RGA

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), destacou a previsão de superávit da Lei Orçamentária Anual (LOA 2021). Ele ainda assinalou que o orçamento do Estado inicia o próximo ano sem déficit como vinha acontecendo nos últimos anos. “Todo ano começa com um volume muito grande de dívida, de restos a pagar, e ela é sempre negativa”, disse.

“Enquanto todos esperavam que ia ter queda de arrecadação, que ia ter que ter redução de funcionários, redução de salários, isso não ocorreu. Então especialmente Mato Grosso, que ficou entre os quatro estados que mais arrecadaram, isso deu condições para que o Estado possa terminar o ano com uma situação financeira muito boa”, observou o presidente

Botelho argumentou que o Governo vem gastando o que arrecadou e para 2021 previu investimentos com recursos próprios na ordem de R$ 2 bilhões, inclusive com o pagamento do Reajuste Anual Geral (RGA) aos servidores o que não ocorre desde 2018. Segundo ele, a votação será feita somente após as eleições. Na última semana, a AL suspendeu as sessões da primeira quinzena de novembro.

O governador Mauro Mendes (DEM) não vê problema e garantiu que a demora na aprovação não irá atrapalhar os investimentos no Estado. Mesmo, porque como lembrou ele, algumas ações já estão no orçamento deste ano, como o programa Mais MT, que será lançado nesta quarta-feira (28), às 8 horas, no Centro de Eventos do Pantanal, e outros a serem lançados concomitantemente com a aprovação da LOA do próximo ano.

“Voltamos a assumir o protagonismo no dedesenvolvimento, no planejamento de ações estratégicas. Tudo isso leva algumas pessoas, mesmo àquelas com que possamos ter divergências, a reconhecerem que o Estado está no caminho correto, que está sendo protagonista de um processo de desenvolvimento à altura do que era a economia privada em Mato Grosso”, comemorou.

Sobre o RGA, Mauro esclareceu que foi colocado na LOA, porém existe lei federal do presidente Jair Bolsonaro que proíbe todos os estados brasileiros a dar qualquer tipo de aumento até final de 2021.

Fonte: Repórter MT