Emanuel: Me coloco à disposição pra viabilizar o Júlio Muller, Hospital Central e o VLT

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), reiterou hoje o seu desafio ao governador Mauro Mendes (DEM) sobre quem entrega mais obras em Cuiabá no próximo ano. Segundo o emedebista, sua intenção não é provocar e nem criar uma competição eleitoreira, mas apenas de promover um duelo sadio que melhore a vida da população cuiabana.

“Estou fazendo um desafio, esquece o que eu deixei pra trás, vamos ver quem vai fazer mais obra. Vamos fazer uma disputa saudável de obras pra Cuiabá, que melhore as vidas das pessoas, que atenda a população. Só isso que eu quero! E eu acho isso sadio, não é uma disputa eleitoreira do tipo: ‘Olha eu quero fazer isso porque sou melhor que você, sou bom, não”, disse durante coletiva sobre o resultado da primeira semana de 100 % de funcionamento do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), nesta segunda-feira (25).

Ele ainda destacou que o retorno das obras na área da Saúde, anunciadas pelo governador durante a entrega da última etapa do HMC, e do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) tem apoio do Executivo municipal, mas, em contrapartida, reclamou da falta de apoio do Estado para consolidar o hospital.

“Você sabe qual é o meu sonho? O que eu faria? Por exemplo, se o governador me chamasse em uma audiência e falasse: ‘Emanuel, o que você precisa para o HMC, está precisando do Estado? Precisa de alguma coisa? Precisa de um convênio ou uma portaria? Precisa de algum recurso? O que eu posso fazer pra ajudar o HMC? Até porque o HMC é alta complexidade ele é estadual, vem gente até de fora, tem boliviano lá dentro, e é SUS, nós vamos atender todo mundo. Me ajuda a consolidar o HMC porque até agora nada, né!”, comentou.

Emanuel disse que quer mais apoio do governo na saúde.

É isso que eu esperava, mas eu vejo um monte de agressão gratuita, monte de provocação, monte de batida, mas o essencial, por exemplo, eu me coloco à disposição o que Cuiabá puder fazer, pra viabilizar Júlio Muller [Hospital Universitário], o Hospital Central e o VLT, eu estou inteira disposição, até me oferecendo por Cuiabá”, acrescentou.

Emanuel destacou que seu relacionamento com o governador não precisa ser intimista, mas apenas institucional.

“Não precisa um gostar do outro, sermos amigos íntimos, tomar cerveja junto e assistir jogo do flamengo juntos. O que Cuiabá precisa é de um prefeito e de um govenador compromissado com a cidade que, institucionalmente, convivam e discutam os problemas. Essa relação hostil eu acho que não ganha nada. Por isso que eu propus vamos descongestionar isso, vamos distensionar isso, fazer uma disputa de entregas pra população, uma disputa sadia, não é chute na canela”, frisou.

Fonte: Repórter MT