Dois comerciantes do Shopping Popular são presos por comprarem notebook de jovem assassinada

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) prendeu na manhã desta sexta-feira (18) dois comerciantes do Shopping Popular de Cuiabá por estarem com um notebook furtado da jovem Denilla Cris Dantas Barbosa, 19 anos. A jovem foi morta a facadas pelo seu namorado, o estudante de Odontologia, Giovani Eduardo Aniceto de Araújo, 24 anos, na cidade de Araputanga (310 km de Cuiabá). Depois do assassinato, o homem furtou o notebook da vítima.

Após o furto, o estudante fugiu para Cuiabá. Giovani chegou à Capital e, na manhã de quinta-feira (17), foi ao Shopping Popular. No local, ele vendeu o notebook para os suspeitos.

Após a venda, investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram ao shopping e prenderam o universitário em flagrante. Ele foi levado à unidade policial e disse que vendeu o notebook da vítima a dois comerciantes do shopping.

Diante disso, os investigadores da Derf montaram um campana e prenderam os comerciantes na manhã desta sexta-feira. Um dos detidos, foi identificado apenas como “Tom”.

Diante das evidências, a dupla e o notebook furtado foram levados à Derf para procedimentos. Os suspeitos serão ouvidos pelo delegado Guilherme Bertoli.

Os comerciantes deverão responder pelo crime de receptação.

Estudante confessa

Em depoimento na noite de quinta-feira (17), Giovani confessou que matou a namorada após descobrir uma suposta traição da vítima. O crime ocorreu na cidade de Araputanga (310 km de Cuiabá).

O depoimento foi tomado pelo delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque. À autoridade policial, o universitário explicou que tinha um relacionamento com a vítima.

No dia do crime, Giovani contou que descobriu um relacionamento extraconjugal de Dennila e foi à casa da vítima armado com uma faca.

O casal entrou em luta corporal e Giovani esfaqueou diversas vezes a jovem. Os ferimentos, em sua maioria, ocorreram na região da pescoço da vítima.

Após matar a mulher, o assassino cortou os pulsos da vítima para simular que ela teria atentado contra a própria vida. Entretanto, o delegado afirma que a hipótese de suicídio foi descartada.

“Ficou bem configurado o crime de feminicídio. Foi totalmente descartado um suposto suicídio. Durante o desentendimento, o autuado desferiu vários golpes na região do pescoço da vítima e, praticamente, separou a cabeça do corpo. Foi um corte com sinais claros de feminicídio”, explicou o policial.

Fonte: Hipernotícias