DEM vê eleição em Cuiabá como estratégica e diz ter 8 nomes

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Presidente do diretório estadual do DEM, o ex-deputado federal Fabio Garcia (DEM) rechaçou qualquer possibilidade da sigla apoiar a reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) no próximo pleito. Além da “desavença” entre o seu grupo com o atual gestor, o suplente de senador considera ainda a candidatura própria na Capital é estratégica para o grupo político que chegou ao Palácio Paiaguás neste ano se manter em evidência.

“Efetivamente, esta é uma posição clara que eu tenho desde muito tempo atrás. Não temos um alinhamento com a prefeitura do Emanuel Pinheiro, portanto, defendo que o Democratas, partido do governador Mauro Mendes, do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, do senador Jayme Campos, que contribui tanto com o Brasil, indicando três ministros importantes no governo de Jair Bolsonaro, um partido que tem o presidente da Câmara Federal, do Senado da República. Um partido forte que deve ter candidato próprio numa das mais importantes capitais do país”, cravou o presidente do partido em entrevista ao programa Resumo do Dia (TV Brasil Oeste).

Apesar de reconhecer que os irmãos Júlio e Jayme Campos nutrem de amizade com o atual prefeito, o ex-deputado confia que a candidatura própria é o sentimento de toda legenda. Segundo ele, Júlio e Jayme Campos vão permanecer ao lado do projeto que prevê o crescimento do DEM como partido.

Além de toda defesa ideológica de crescimento do grupo e de haver um projeto para Cuiabá, o ex-deputado listou, além de seu nome, outros sete que podem assumir uma candidatura com chances de vitória.

“Tenho defendido internamente que tenhamos nosso candidato aqui em Cuiabá. Temos muitos nomes, vou citar alguns que são do Democratas ou podem vir, como o Roberto França, que já foi convidado; o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, o presidente municipal, Beto Dois a Um, o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, do secretário de obras, Marcelo Oliveira, e outros nomes novos que podem surgir no cenário político, que permite a renovação. Então a gente não precisa ficar preocupado com nome. Precisamos é consolidar um pensamento dentro do DEM: Que o Democratas tenha uma candidatura alternativa para Cuiabá, porque acreditamos que podemos contribuir mais com esta cidade com uma nova administração. É isto que defendo no Democratas. Os nomes? Vamos discutir um pouco mais pra frente”.

O também suplente de senador criticou a antecipação do debate eleitoral – especialmente o ataque entre os pré-candidatos. Segundo ele, o momento é dos atuais detentores de mandato “mostrarem serviço” e que o processo sucessório seja discutido apenas no próximo ano.

“Tenho falado bastante sobre essa questão, porque a gente precisa discutir a eleição de Cuiabá pro ano que vem, no calendário eleitoral do ano que vem. As pessoas em casa não estão querendo saber de eleição quase dois anos antes da eleição, querem saber do trabalho. Este é um momento de trabalho. Vamos deixar a eleição dos candidatos mais pra frente, pro ano eleitoral”.

Fonte: Folhamax