Segundo a filha da vítima, Ana Paula Silva, a mãe estava internada no Hospital Geral em Cuiabá e morreu no domingo (15). Ela estava sendo acompanhada pelo filho, Sebastião da Silva, mas a funerária afirmou que a presença dele não seria necessária para os trâmites.
“Quando a gente abriu o caixão era outro corpo. Ela estava no Hospital Geral, tinha câncer. No entanto, meu irmão ficou para cuidar do translado, mas não deixaram. E o corpo dela foi parar em Pontes e Lacerda”, afirmou.
Segundo a família, a funerária já fez a remoção do corpo trocado, mas ainda não tem previsão para que chegue em Santa Cruz do Xingu. O velório será na Igreja Madureira, no Centro da cidade.
Em nota, o Hospital Geral informou que no caso de retirada de corpo, o paciente é duplamente identificado por etiquetas colocadas no corpo “com informações claras para facilitar esse procedimento pelo agente funerário”.
“Neste caso, esses procedimentos foram seguidos pela equipe do HG, porém não houve o mesmo cuidado do serviço funerário, a quem cabe a conferência final antes da retirada do corpo”, diz a nota.
Contudo, a gerente da funerária, Osvair Marcos da Silva, disse em entrevista ao Primeira Página que foi um erro do hospital.
“O funcionário do hospital é quem entrega o corpo. São apresentados os documentos e a pessoa que entrega para funerária. Me parece que aconteceu dois óbitos na mesma data no hospital, de Santa Cruz e de Pontes e Lacerda. A documentação foi entregue corretamente, mas o corpo foi de outra pessoa”, informou.
Ele ainda explicou que, por causa da distância entre as cidades, não há como dizer quando o corpo de Raimunda vai ser entregue aos familiares em Santa Cruz do Xingu.
Fonte: Primeira Página