ão é proibida a circulação de pessoas em Cuiabá, mas o prefeito Emanuel Pinheiro recomenda que a população fique em casa e evite sair às ruas sem necessidade. Alerta que a prefeitura vai fiscalizar aglomerações em locais como distribuidoras de bebidas e os infratores podem sofrer punições. O toque de recolher das 22h30 às 5h vai até domingo (28), quando deve ser anunciada nova medida – o gestor estuda iniciar a restrição às 20h.
A fiscalização deve ser firme, tanto para estabelecimentos comerciais como para a população e deve ser feita por fiscais da prefeitura e pela Polícia Militar. Durante o dia, a atuação da PM é orientativa, mas no toque de recolher cabe aos militares barrar e coibir as circulação. Quem resistir a voltar para casa pode ser levado à delegacia.
“Não gosto do excesso de autoritarismo, tem que exercer a autoridade, mas respeitar as pessoas e partir do princípio que se está circulando é porque tem uma necessidade. O que precisa é coibir os abusos e a aglomeração”, frisa Emanuel.
O comércio que for flagrado aberto será multado e sofrer outras sanções. “Não é o momento para festas e reuniões e sim de cuidar da saúde, muita gente não tem respeitado isso e vemos os casos crescendo”, disse Emanuel.
As recentes medidas para conter a disseminação da Covid-19, como o fechamento do comércio e a quarentena coletiva a partir de quinta (25), vieram após decisão de primeiro grau e derrota de Emanuel no Tribunal de Justiça. O desembargador Rui Ramos indeferiu recurso contra o fechamento do comércio e imposição de isolamento mais restrito.
Na decisão sobre restrições, o juiz da Vara Especializada da Saúde Pública de Mato Grosso, José Leite Lindote determina que a prefeitura coloque barreiras sanitárias nas vias de entrada e saída da Capital.
Ao Rdtv, Emanuel disse que a medida é estudada. “Não tem como fazer uma barreira sanitária do dia pra noite, é preciso planejamento. Cuiabá tem dezenas de entradas e saídas, vias rurais. Nossa equipe precisa analisar tudo isso, montar estrutura primeiro”.
Delivery liberado
Não são apenas os 49 ramos, considerados essenciais, da atividade econômica que podem oferecer os serviços de delivery. A atuação estaria liberada para lojistas do centro e shoppings.
De acordo com Emanuel, o delivery de modo geral está liberado e sustenta que a medida “é para manter a economia e a renda dos comerciantes que precisaram fechar as portas, inclusive no horário do toque de recolher”
Fonte: RD News
