Wellington sai em defesa de Bolsonaro e diz que ‘operação é grotesca’; vídeo

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Correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) saiu em defesa do antigo chefe do Executivo, alvo de buscas da Polícia Federal em sua casa nesta quarta-feira (3). O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso.

A operação da PF investiga a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. Também foram presos os ex-assessores especiais do ex-presidente, Sérgio Cordeiro e Max Guilherme.

“Estupefatos estamos, até pelo motivo, um atestado de vacinação, isso nós não vemos motivo nenhum para uma operação tão grossa, grotesca porque, afinal de contas, trata-se de um presidente da República, e todo presidente da República tem que ser respeitado com a autoridade que ele exerceu. Para a estabilidade da democracia excesso sempre é perigoso”, disse Wellington.

O senador ainda sugeriu que a questão seja discutida no Congresso Nacional e defendeu uma boa convivência entre os Poderes.

“Eu acho que o Senado terá que tomar algumas providências, porque o abuso está acontecendo. Temos primeiro que discutir institucionalmente, o Congresso Nacional, porque não é só o Senado. E isso tudo faz com que a gente tenha que fazer um entendimento com a sociedade brasileira, afinal de contas nós vivemos em uma democracia, onde todos os Poderes têm que ser respeitados, mas acima de tudo também nós temos que ter uma boa convivência, oposição e situação, para que a gente possa evoluir”, argumentou.

Além disso, o apoiador de Bolsonaro disse que o foco tem que ser ajudar o povo brasileiro.

“O brasileiro que está aí desempregado, como o presidente Lula tem colocado, 40 milhões passando fome, a gente tem dúvidas se é isso, mas essas pessoas precisam de ajuda, nós precisamos retomar a geração de empregos, vamos criar oportunidades para todos os brasileiros”, completou.

Fonte: Gazeta Digital