O ano mal começou e a questão da tarifa do transporte coletivo já assombra a população. Para evitar um novo aumento, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) disse, ainda durante a solenidade de posse, que apresentará um ofício à Prefeitura de Cuiabá, já no próximo dia 4 de janeiro, solicitando que o preço não seja alterado, em virtude das consequências da pandemia, tais como o desemprego e o fim do auxílio emergencial.
“A Prefeitura de São Paulo já tomou essa decisão de não aumentar a tarifa lá. Eu já estou entregando um documento para o prefeito para que ele não aumente a tarifa do transporte coletivo. Atualmente é R$ 4,10, uma tarifa muito alta e não teve melhorias no transporte coletivo de Cuiabá”, afirma.
A questão da tarifa de ônibus é sempre uma pauta polêmica na capital que tem um dos valores mais altos entre as capitais do país, superando, inclusive, cidades como o Rio de Janeiro. O aumento na capital é previsto, uma vez que na semana passada a Ager autorizou o reajuste na passagem do transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande, subindo de R$ 3,75 para R$ 4,10.
Em 2019, os vereadores Dilemário Alencar, Diego Guimarães, Abílio Júnior, Felipe Wellaton e Marcelo Bussiki Rondon protocolaram uma representação no Tribunal de Contas do Estado que chegou a revogar o aumento ainda em fevereiro, mas em junho a prefeitura reajustou para R$ 4,10.
O problema é que em 2020 não houve aumento de tarifa, o que dificulta ainda mais a administração municipal manter o reajuste suspenso neste ano. Sendo assim, é possível que os vereadores tenham que recorrer à justiça novamente para evitar o aumento.
Com informações do site Leiagora