Telexfree é condenada a pagar R$ 28,5 mil a investidor de Cuiabá

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A empresa Ympactus Comercial S/A, conhecida com o nome fantasia de Telexfree, foi condenada a pagar cerca de R$ 28,5 mil, a ser corrigido com juros de 1% ao mês, para R.D.S.P.D.P., um investidor de Cuiabá. A decisão é da juíza Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, da 4° Vara Cível da Comarca, publicada no Diário de Justiça (DJE), na última sexta-feira (16).

O requerente entrou com um pedido de liquidação de sentença contra a Telexfree. Ele afirmou que não conseguiu receber o pagamento dos divulgadores cadastrados, pois a Comarca do Rio Branco (Acre) suspendeu as atividades da organização em decisão judicial, no ano de 2013.

De acordo com o processo, o motivo da ação é que R. não obteve retorno do investimento, devido a esse fato enfrentou dificuldades financeiras.

Para a magistrada, os documentos anexados nos autos compravam a liquidez de crédito.

Diante dos fatos, a juíza Vandymara acolheu o pedido e deferiu o pagamento da importância pedida em processo.

“Julgo procedente a presente liquidação de sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, devendo a execução prosseguir pelo valor original, R$ 28.500,00 (vinte e oito mil e quinhentos reais), que deverá ser acrescido de correção monetária (INPC), contados a partir do desembolso, ou seja, pagamento dos boletos (25/02/2013) e juros legais de 1% ao mês, desde a citação naquela ação civil pública, que ocorreu em 29/07/2013. Condeno a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais. Deixo de fixar honorários advocatícios por ausência de litigiosidade”, diz trecho da decisão.

Telexfree

Há cerca de seis anos, milhões de brasileiros perderam seu investimento após a empresa ser impedida de operar no país pela Justiça Federal do Acre. De lá pra cá, os ‘investidores’ da empresa aguardam a devolução de suas economias que foram colocadas no negócio.

Na lista de divulgadores, como eram chamadas as pessoas cadastradas na Telexfree, há muitos participantes que fizeram investimentos de até R$ 500 mil, que venderam casas, carros e/ou pegaram empréstimos com a expectativa de ver seus rendimentos multiplicar como mágica.

Fonte: Repórter MT