Sargento diz ter atirado em desafeto após apanhar na cara e ser ameaçado

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Um sargento da Polícia Militar, identificado apenas como Alberto, acusado como autor dos tiros que mataram o dirigente de futebol Thiago Roma de Arruda, de 35 anos, na madrugada desta segunda-feira (20), em Cuiabá, alegou ao superior dele que ficou com medo de Thiago, após ambos se desentenderem na fila do Bar Vila Madalena, por conta de cerveja.

O militar disparou pelo menos cinco vezes no local e também atingiu uma mulher que estava do outro lado da rua, em um espetinho. Fontes próximas ao suspeito, disseram que ele teria levado vários tapas no rosto durante a briga com a vítima. A confusão começou ainda dentro do bar, situado no bairro Jardim Europa. O sargento e Thiago entraram em uma discussão para comprar bebidas.

O militar que estaria lotado na cidade de Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá), disse que Thiago teria alegado que era membro de uma facção criminosa. Ele, antes de atirar, teria pedido várias vezes para a vítima para com a atitude e que se acalmasse. No entanto, Thiago disse que era faccionado e se exaltou.

Eles se desentenderam e foram para um ponto de ônibus que fica na frente do bar. O sargento alegou que insistiu e pediu para Thiago se afastar. Com “medo”, ele atirou pelo menos cinco vezes contra o desafeto, que foi atingido na barriga e nos braços.

Thiago e a mulher também baleada foram socorridos com vida, mas ele morreu durante o atendimento. Após o fato, o sargento recolheu todas as cápsulas dos tiros disparados, provavelmente de uma pistola e levou embora.

As imagens do sistema de monitoramento interno do estabelecimento identificaram o atirador. Ele foi intimado e deve se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com o advogado na tarde desta terçafeira (21), junto com a arma do usada no crime.

Fonte: Folhamax