Roubos em Cuiabá caem 19% em um ano, mas número ainda é alto e preocupa comerciantes

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Roubos e furtos que estão sendo recorrentes em estabelecimentos de Cuiabá e Várzea Grande estão preocupando os comerciantes. De janeiro a setembro desse ano, houve uma redução de 19% em roubos na capital. Já em Várzea Grande, no mesmo período, houve uma queda de 16%.

No comércio de Cuiabá de janeiro até setembro desse ano, foram registrados 289 roubos e ano passado, no mesmo período foram 359.

Já em Várzea Grande esse ano foram 116 roubos e no ano passado, eram 138.

Farmácias são os estabelecimentos em que mais ocorrem esses crimes. Um câmera de segurança flagrou um homem e uma mulher que estavam disfarçando, até que ela pega um produto e coloca na bolsa.

Em seguida eles vão embora e esse tipo de furto tem sido muito comum na região metropolitana.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma), Hamilton Domingos Teixeira, o que preocupa são os roubos, aqueles que os criminosos ameaçam as vítimas.

De janeiro a primeira quinzena de outubro desse ano, foram registrados, em Cuiabá 60 roubos a farmácias e seis roubos aconteceram em Várzea Grande.

“O maior prejuízo que está preocupando a gente é o psicológico dos colaboradores porque as vezes não tem o dinheiro em caixa, ficam naquela pressão, ameaçam com armas de fogo ou faca e acabam subtraindo bens de clientes que estão na loja”, contou.

Nessa semana, o presidente do sindicato se reuniu com o secretário se segurança pública, Alexandre Bustamante para debater uma forma de coibir esse tipo de crime.

“Estamos traçando estratégias para, de comum acordo e parceira com todo esse segmento, diminuir e quem sabe até encerrar a possibilidade de furto e roubo nessas unidades”, disse.

O Yure Miranda tem um mercado há cinco anos no bairro Quilombo, em Cuiabá. Nesse ano ele já perdeu as contas de quantas vezes tentaram invadir o estabelecimento. Na maioria, pelos fundos onde tem até uma telha quebrada por uma das tentativas.

“A gente não fica tranquilo quando fecha o estabelecimento. Fica aquela insegurança se está tudo bem”, contou.

Pelas grades da frente, os criminosos também já tentaram entrar e por isso foi preciso investir em câmeras de segurança, que nos últimos dias gravou um flagrante de um homem na madrugada forçando o portão até ele quebrar. Foi um prejuízo de R$ 600.

“Até encaminhei as imagens para as autoridades, a polícia esteve no local e fizemos o boletim de ocorrência. Fica a despesa mesmo com equipamentos”, contou.

Fonte: G1