A reabertura de todo o comércio em Cuiabá, na última segunda-feira (27), trouxe um movimento intenso no Centro da Capital. Ainda em meio ao avanço da pandemia, o governador Mauro Mendes (DEM) impôs que até os serviço não essenciais abrissem as portas, o que foi seguido pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Olhar Direto esteve nas ruas e voltou a flagrar pessoas sem máscaras, usando-as de maneira incorreta e aglomeradas.
O repórter fotográfico do Olhar Direto, Rogério Florentino, esteve nas ruas do Centro de Cuiabá e flagrou um movimento bastante intenso de pessoas nas ruas. Ao que parece, a recomendação para que as pessoas só saiam para o essencial não está sendo seguida por parte da população.
Também foi possível flagrar pessoas sem máscaras ou usando-as no queixo, o que não contribui em nada para a proteção contra o novo coronavírus. Algumas delas, abaixavam o equipamento para comer ou tomar algum líquido em meio a várias pessoas, colocando-se em risco de contaminação.
Com o movimento intenso, também era praticamente impossível manter o distanciamento entre as pessoas. Em algumas lojas, várias pessoas se amontoavam em corredores. A situação era a mesma nas pequenas calçadas do Centro, que tem por característica serem mais curtas.
Muitas pessoas inclusive abaixavam as máscaras para se comunicar com as outras, tirando todo o sentido de fazer o uso do equipamento de proteção.
Até o fim da última segunda-feira (27), Cuiabá contava com 10.031 casos confirmados de Covid-19 de residentes no município e 497 óbitos por conta da doença, segundo dados da prefeitura da cidade.
Regras
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou nesta segunda-feira (27) quais serão as regras para a retomada das atividades econômicas na Capital. Conforme o chefe do Executivo Municipal, o novo decreto disciplina o funcionamento do comércio e dos serviços em Cuiabá, com restrições de horário que visam pulverizar a circulação de pessoas. Além disso, o toque de recolher noturno volta a valer nesta terça-feira (28).
De acordo com o prefeito, as medidas previstas no novo decreto serão revisadas paulatinamente a cada sete dias e, conforme o avanço da Covid-19, novas regras poderão ser editadas para flexibilizar ainda mais o funcionamento das atividades ou, inclusive, para voltar a restringi-las.
