Psicopata que matou família invade Policlínica e se passa por médico

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Um homem identificado como L. M.S.G, de 29 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (18), após invadir a Policlínica do Planalto, em Cuiabá, se passando por médico e perturbando os funcionários. Ele já havia sido interditado pela Justiça, diagnosticado com psicopatia. Em 2006, quando tinha 16 anos, foi internado por matar a mãe, o pai e o irmão de 3 anos, em Cáceres (a 225 km da Capital).

Segundo a Polícia Militar, uma guarnição foi acionada via 190 por volta da 1h45, quando o homem chegou afirmando ser médico. Entrou de forma brusca e transtornada, mexendo nos objetos dos funcionários do local.

Com medo, os servidores esperaram a chegada da PM. O suspeito se recusou a obedecer às ordens para deixar o local. Ainda na tentativa de abordagem, ofendeu os policiais, os chamando de “cachorros que comem ração”. Além disso, pedia o tempo todo que queria falar com o comandante geral.

Diante da situação foi dada voz de prisão ao homem, que precisou ser algemado devido ao seu comportamento agitado. Na delegacia, durante uma revista, uma porção de maconha foi encontrada na bolsa dele, junto com outros pertences pessoais.

Em 2006, na época com 16 anos, o adolescente foi internado pelo Ministério Público Estadual por 3 anos, após confessar, em outubro de 2006, ter matado o pai e a mãe de criação, além do irmão de 3 anos.

Nivaldo Cruz Gonçalves, 33, a professora Júlia Messias da Silva Gonçalves, 43, foram mortos a facadas enquanto dormiam. A criança foi morta em seguida. Após o crime, o então menor pegou dinheiro da carteira do pai e saiu para encontrar amigos, forçando um álibi.

Ele só confessou no dia seguinte que seria o autor dos homicídios. Em 2014, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a interdição do rapaz por ele ser diagnosticado com psicopatia.

O crime

À polícia, o menor disse que aguardou a família ir dormir enquanto assistia televisão. Por volta de 1h30, foi até a cama do casal e matou primeiro o pai, com 13 facadas; depois a mãe, a professora Júlia, com 12 golpes de faca, e por último o irmão que estava no berço, com 8.

Fonte: RD News