Profissão invisível: ex-prefeito critica salário de garis em VG e cita “falta de respeito”

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O ex-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, criticou o valor do salário pago pela gestão de Lucimar Campos (DEM) aos garis da cidade.

 

Segundo ele, os profissionais recebem uma remuneração menor do que quando ele administrava o Paço Couto Magalhães, há oito anos.

 

“Isso é uma vergonha. Sem dúvida, trata-se de uma extrema falta de respeito com quem trabalha de sol a sol”, afirmou.

 

Zaeli coordena a campanha do empresário Flávio Frical (PSB) à Prefeitura do município.

 

De acordo com ele, em 2012, quando era prefeito, os garis recebiam um salário mínimo e mais 40% de insalubridade (percentual pago ao trabalhador que exerce função causadora de danos à saúde) com carga horária de 44 horas semanais.

 

Já em 2020, segundo o ex-prefeito, os profissionais da limpeza recebem um salário mínimo com apenas 20% de insalubridade.

 

“É de se preocupar que haja dignidade no tratamento por quem exerce tal profissão, que aparentemente se tornou invisível, sim, para os atuais administradores da cidade”, criticou.