Para não chorar depois, vamos educar nosso trânsito

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As regras de trânsito são válidaspara todos os usuários e para as diferentes vias, nos centros urbanos, condomínios e na zona rural. É muito simples seguir as regras impostas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Todavia, percebe-se a necessidade cada vez maior de educar nossos motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres.

É lamentável sob todos os aspectos, mas é indispensável reconhecer que o trânsito de Cuiabá se tornou um dos mais perigosos do Brasil. Isso se deve à somatória de fatores, que vão desde o aumento indiscriminado de veículos até o próprio perfil das ruas estreitas, passando pela educação duvidosa de parcela considerável dos motoristas e ausência de políticas públicas efetivas de educação para o trânsito.

Todos sabem que cabe aos órgãos públicos promover campanhas educativas com o intuito de conscientizara população sobre os riscos do trânsito para motoristas e pedestres que não seguem as normas vigentes. Basta citar uma básica: é proibido dirigir alcoolizado. É obrigatório usar o cinto de segurança e atravessar a rua na faixa de pedestres, entre outras exigências do Código de Trânsito.

Para quem tem dúvida, basta acompanhar o noticiário dos veículos de comunicação de massa de Mato Grosso para ter certeza de que o trânsito de Cuiabá exige medidas drásticas e urgentes. Sim, para que vidas sejam preservadas, inclusive, é fundamental não só no processo educativo como também na manutenção da organização no trânsito.

Temos de educar nossos motoristas e pedestres, pois são peças-chave para garantir um trânsito mais seguro. Num primeiro momento, realmente isso é missão da Prefeitura de Cuiabá, do governo de Mato Grosso e órgãos federais da área.

Todavia, sim, é preciso que haja participação ativa da escola e da família para que o desenvolvimento de hábitos saudáveis realmente faça parte da formação de pedestres e motoristas mais conscientes. Só assim teremos um ambiente mais seguro e pacífico no trânsito.

No trânsito, como na vida, se torna indispensável que haja respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade. Na verdade, a educação se constitui em eixo determinante da transformação – para melhor – do comportamento do homem no trânsito. E, por isso, deve ser passada de geração a geração.

E esta não é uma tarefa muito simples e fácil. Pois, para transformar uma sociedade, é importante a participação, conscientização e o desejo de cada criança, adolescente, adulto ou idoso. Mas para mudar, é preciso querer. E por que não começar a partir de nós mesmos?

Então, vamos dar os primeiros passos na educação para o trânsito e avançar em busca dessa consciência, comprometidos com a valorização da vida.

*JULIANO NARDEZ BRANCO é comerciante em Cuiabá e bacharel em Direito.

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