Novo cangaço: Mauro cita 18 mortes e estuda parar caçada aos bandidos

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (15) que estuda a possibilidade de desmobilizar as Forças de Segurança em Tocantins após a morte de 18 criminosos suspeitos de integrar o bando que atacou o município de Confresa (a 1.145 km de Cuiabá) para roubar uma empresa de transporte de valores no dia 09 de abril.

Até esta segunda-feira (15), além dos 18 suspeitos mortos, dois foram presos. Segundo Mauro, uma reunião seria feita ainda nesta segunda com o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), coronel César Augusto Roveri, para decidir os próximos passos.

“A informação que tivemos é que em Confresa eram 21 membros. Dezoito, infelizmente, morreram, dois estão presos, e falta um. Estamos levantando as últimas informações para tomar a decisão se já fazemos a desmobilização. Mas também irei conversar com os outros governadores, principalmente do Tocantins, e tomaremos essa decisão em conjunto”, disse.

Essa é considerada pela polícia uma das maiores operações para capturar criminosos do país, envolvendo policiais de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Pará. Tanto o comando da operação como os governadores dos estados envolvidos na caça aos criminosos afirmam que as buscas devem continuar até que o último suspeito seja localizado. A força-tarefa para capturar toda a quadrilha conta com quase 350 agentes, sendo 130 apenas de Mato Grosso.

O ataque

Durante o ataque a Confresa, criminosos fortemente armados chegaram na cidade invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa Brinks e explodiram o muro do local para roubar, sem sucesso, o dinheiro. Segundo as investigações, os criminosos tinham a intenção de levar um valor exorbitante da empresa, mas ação foi frustrada.

O bando fugiu dividido em seis carros e a caçada por eles teve início. Os veículos foram abandonados e a polícia fechou o cerco por rio e por terra. Além disso, áreas portuárias são monitoradas.

Até agora, dezenas de armas já foram apreendidas pelos policiais, dentre eles fuzis, além de carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Logística

Além dos suspeitos de envolvimento direto na ação, houve prisões de três suspeitos de envolvimento com a logística do assalto.

Fonte: RD News