Namorado de atiradora apagou conversas com irmão após morte; veja prints

Fonte:

O site Repórter MT teve acesso a conversas do adolescente de 16 anos, namorado de B.O.C, o G., apontada como responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães. Os registros mostram que ele conta sobre a morte da adolescente para seu irmão, por WhatsApp. O irmão mais velho de G. ainda aconselha que ele apague as conversas e tire print (um registro da tela do celular) do essencial, para que não coloque a culpa nele.

As conversas são do dia 12 a 14 de julho. Também há um registro de uma mensagem enviada para responsável do tiro que matou Isabele, a namorada do garoto, no qual ele pergunta, por volta das 22h14, se realmente havia acontecido algo na casa.

Já às 22h35, ele escreve para o irmão que Isabele morreu. O irmão responde para ele não comente com ninguém. “Tire print das conversas importantes. Porque todo mundo vai querer colocar a culpa em você. Não deixa isso acontecer”, aconselha o irmão.

A arma que matou Isabele é do pai do adolescente e foi deixada por ele na casa da namorada B.O.C. Por esse motivo ele é questionado pelo irmão se ele havia deixado a pistola carregada, e ele responde que não, que a munição estava no carregador, mas não na câmara.

Mas o que chama atenção é o que não foi visto, no dia 14 de julho, garoto e o irmão têm uma longa conversa da qual ele apagas as mensagens, por ordem do irmão. É só possível ler a frase “Aí tomô”, o que deixa um mistério no ar.

Outro Lado

Em contato com a defesa do adolescente, os advogados disseram que os laudos expostos indevidamente apenas atestam que o menor não estava no local dos fatos, que não havia sequer munição na câmara e que as conversas com o irmão que não foram restauradas, não dizem respeito à cena do crime, pois sequer se encontrava no local no momento do ocorrido.

A defesa informou ainda que já colocou o adolescente à disposição das autoridades policiais para esclarecer o teor das mensagens não restauradas, independentemente se são ou não pertinentes para as investigações.

Relembre o caso

Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.

Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.

Crédito:
Fonte: Repórter MT