O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse que o governo do Estado avalia a possibilidade de flexibilização do uso da máscara de proteção da contra a covid-19 em Mato Grosso a partir de dezembro. Em entrevista no Palácio Paiaguás, o gestor explicou que a discussão é válida devido à redução dos números da doença.
“Nós estamos com uma queda substancial dos números de casos (de covid-19). Eu acho que será possível a gente fazer uma avaliação até no âmbito estadual (sobre a flexibilização do uso de máscara). No Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Covid-19, esse assunto também está sendo tratado e eu torço para que isso seja possível”, explicou Gilberto aos jornalistas.
Nas últimas 24 horas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou seis mortes em decorrência do coronavírus no Estado. Os óbitos voltaram a ser registrados depois de o Estado ficar dois dias consecutivos sem registro de mortes.
Apesar dos óbitos, Mato Grosso tem tido uma queda considerada da doença nos últimos meses. Ao ser questionado, Gilberto detalhou que essa redução dos casos se deve ao aumento do número de vacinados em Mato Grosso.
“Torço para que até lá nós tenhamos uma grande cobertura vacinal no Estado e que o número de casos continue caindo de forma substancial tal qual o número de óbitos. No final de semana tivemos dois dias consecutivos sem nenhum óbito no Estado. Isso é um bom sinal”, completou.
Medida é estudada em Várzea Grande
Os estudos de flexibilização do uso de máscara também são avaliados em Várzea Grande. O COE se reúne no próximo dia 30 para avaliação de possíveis medidas que visam à desobrigação do uso da máscara.
De acordo o secretário municipal de Saúde, Gonçalo de Barros, nenhuma decisão será tomada no afogadilho, já que boa parte da população ainda não tomou a segunda dose dos imunizantes.
“Esse vírus já demonstrou o que é capaz. O vírus ainda circula e precisamos que todo mundo vá tomar a sua segunda dose. Tem uma parcela da população que por considerar que a vacinação avançou e o baixo índice de mortes, não está comparecendo para tomar a segunda dose. No momento que se anunciar que está desabrigado o uso, aí que a população não vai aparecer. Essa cobertura vacinal não está completa. Isso é um risco muito grande. Precisamos fazer muitos estudos antes de tomar uma medida como essa”, destacou secretário ao HNT.
Fonte: Hipernotícias