MP concorda em revogar prisão domiciliar de empresária

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou favorável ao pedido da defesa da empresária Maria Angélica Gontijo, para que seja retirada sua tornozeleira eletrônica e
revogada sua prisão domiciliar. Ela ficou presa um mês sob acusação de ter sido mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri em dezembro passado.

A defesa da empresária, patrocinada pelo advogado Clayton Antunes, solicitou o fim das medidas cautelares pelo fato dela não ter sido indiciada no inquérito policial que foi concluído na semana passada.

O MP lembra que Maria Angélica teve sua prisão revogada e que não foi oferecida denúncia contra a ela ‘por não terem sido carreado aos autos, até o presente momento, elementos de convicção que vinculasse a mesma aos indiciados já denunciados’.

“Ante o exposto, manifesta-se o MP favorável à revogação das cautelares outrora impostas”, conclui o promotor de Justiça Samuel Frungilo. Maria Angélica Contijo foi solta dia 19 de janeiro após um mês recolhida no Presídio Feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Ela vem cumprindo medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, e acompanha o processo em Minas Gerais, onde reside com marido e filhos.

A mulher foi presa, em Minas, no dia 20 de dezembro, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. O crime ocorreu no dia 5 de dezembro, quando a vítima deixava seu escritório no bairro Bosque da Saúde. Além de Maria Angélica, foram presos pelo assassinato do jurista o atirador Antônio Gomes da Silva, o intermediador entre mandantes e executor Hedilerson Fialho Martins Barbosa, instrutor de tiro e ligado ao Exército. Também o financiador do crime Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, coronel do Exército. Todos foram presos em Minas Gerais, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.

Fonte: Folhamax