Misael Galvão fala sobre o assassinato, reforça importância do monitoramento interno do Shopping Popular e cobra investigações

Fonte:

25residente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, em entrevista, falou sobre o assassinato do Associado Josionaldo Ferreira de Araujo que ocorreu na segunda-feira (19) nas dependências do estabelecimento.

Misael ainda afirmou que as investigações estão sendo feitas pelas autoridades e a Associação contribuirá no que for necessário para auxiliar nas apurações. “Perdemos um amigo, um associado e isso nos deixa de coração entristecido. Já estamos auxiliando em tudo que for necessários para as investigações”, conta Misael.

Por volta das 18h da última segunda-feira (19), o lojista Josionaldo sofreu uma emboscada e foi assassinado com tiros à queima-roupa por um bandido, acompanhado de um comparsa, dentro do Shopping Popular, que fica na região do Porto, em Cuiabá.

Após a execução os dois bandidos saíram do estabelecimento e se depararam com a cavalaria da Polícia Militar, que patrulhava o entorno do local. Os bandidos tentaram trocar tiros com os policiais, mas um foi morto e o outro preso em flagrante.

SEGURANÇA

O Shopping Popular possui um sistema de segurança moderno, com câmeras de alta definição e funcionários capacitados para dar suporte em toda e qualquer ocorrência dentro das dependências do estabelecimento.

“Outro fator que credencia o Shopping Popular com uma das primeiras opções do cliente na procura de produtos de qualidade a preço acessível é o fato de estarmos instalados na região de amplo policiamento”, destaca Misael. O shopping está localizado cerca de 170m do 1º Batalhão da Policia Militar, 200m da Cavalaria da PM e 700m do Batalhão da Rotam, além de estar ao  lado  do  complexo Dom Aquino, que por ser área pública, recebe ronda policial intensiva.

Segundo Misael, os colaboradores do Shopping Popular foram peças chave para que a polícia pudesse agir com rapidez. “Temos colaboradores que deram condições para que a polícia agisse com êxito no trabalho de segurança pública”, conta Misael.

Com as informações certas, os policiais da Cavalaria da Polícia Militar, que fazem a ronda no entorno do Complexo Dom Aquino, onde fica o Shopping Popular, emboscaram os bandidos, que levaram a pior.

PEDIDO DE JUSTIÇA

Os dois bandidos foram identificados como sendo Bruno Fernandes de Souza Costa, que teve a prisão decretada e Wanderson Santos Souza, que veio a óbito no local. Ambos criminosos com passagens na polícia.

Misael contesta o fato de as notícias publicadas no dia do crime falarem que houve um tiroteio dentro do Shopping Popular. “O shopping é um local seguro, assim como qualquer outro shopping de Cuiabá, que também já sofreram ações de assaltos ou algo semelhante. Não houve tiroteio. O que houve foi um assassinato cruel à queima-roupa. A vítima não estava armada. Sofreu uma emboscada”, contesta.

Misael disse que a Associação dos Camelôs do Shopping Popular quer que a Justiça seja feita e vai acompanhar de perto as investigações até que o caso seja elucidado. “O Naldo era um homem de bem, trabalhador, pai de família e nosso companheiro de trabalho. A associação já está dando todo o suporte de informações à polícia, mas também vamos exigir que o caso seja esclarecido”, falou.

FAMÍLIA ENLUTADA

O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular reforça que o sistema de segurança implantado nas dependências do Shopping Popular é eficiente e de excelência em qualidade.

“Os associados do Shopping Popular formam uma grande família e ficarmos juntos neste momento, sentindo as condolências da população, nos tornará mais fortes e mais unidos para seguirmos em frente e trabalharmos com garra e coragem”.

Misael conta que as notícias truncadas sobre o fato têm magoado não somente os mais de 600 lojistas do Shopping Popular, mas, principalmente a família Josionaldo.

“Fala-se de tudo: acerto de contas, tiroteio e todo tipo de comentário sem conhecimento. Naldo era um homem trabalhador, correto, que acordava cedo e ia embora tarde para tirar do Shopping o sustento de sua família. Peço a todos que esperem a apuração policial dos fatos antes de emitirem opiniões erradas e que magoam a família”. Destaca Misael.

Josionaldo tinha 46 anos. Era associados ao Shopping Popular há 9 anos e tinha uma banca de venda de tereré e acessórios. Era casada há 25 anos e deixou esposa e duas filhas.