Ministro anuncia novos rumos para Ferrovia até Cuiabá

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Considerado como algo muito esperado pelas indústrias de Mato Grosso, principalmente da Baixada Cuiabana, uma boa notícia foi dada pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, na última sexta-feira (21), em coletiva à imprensa com o prefeito Emanuel Pinheiro. Trata-se da chegada da Ferrovia Senador Vicente Vuolo até Cuiabá.

Durante sua visita à Capital, o ministro informou que o processo de renovação do contrato de concessão com a empresa Rumo, Ferrovia Malha Paulista, já está sob análise do setor jurídico do Ministério dos Transportes para que seja encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU). Só após essa etapa a prorrogação do contrato poderá ser assinada.  “O processo de renovação prevê ampliação de contrato para mais 35 anos de concessão para a Malha Paulista, ampliando sua capacidade de atendimento para mais 75 milhões de toneladas, triplicando a capacidade hoje existente que é de pouco mais de 19 milhões”, frisou.

“Esperamos trazer o ramal até Cuiabá para que a carga dessa região seja levada até os Portos de Santos”, destacou Casimiro.

O presidente do Fórum Pró-Ferrovia Senador Vicente Vuolo em Cuiabá, Francisco Vuolo, declarou esse ser um sonho que está se tornando realidade, pois agrega valores e interesses tanto do governo federal como municipal. Além ainda de grande interesse econômico por parte da empresa, responsável pela concessão da Ferrovia. “A empresa já firmou um compromisso em trazer a Ferrovia até Cuiabá, passando primeiro por Rondonópolis e posteriormente subir até o Norte de Mato Grosso”.

Um documento foi entregue ao ministro com um resumo de todas ações que vêm sendo executados aqui na Capital.  “Não podemos pensar em um estado como o nosso, tendo a produção transportada apenas por caminhões. Precisamos dos caminhões, de ferrovias e hidrovias”, declarou o presidente.

A ferrovia Senador Vicente Vuolo já é uma realidade no Estado. Transporta hoje 18 milhões de toneladas entre milho, soja, farelo, combustível e outros elementos. Nós precisamos de uma malha ferroviária cortando todo o estado”, concluiu Vuolo.

Fonte: Da Redação