Médicos do HMC e São Benedito cobram dívida de R$ 2,48 milhões da Prefeitura de Cuiabá

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A empresa que presta serviços médicos para os hospitais São Benedito e o Municipal de Cuiabá (HMC) afirma que a Prefeitura de Cuiabá aos profissionais, pagamentos na ordem de R$ 2,48 milhões.

Conforme apurou O Bom da Notícia, por conta desta falta de pagamento, desde o início de dezembro, a empresa acabou precisando paralisar os atendimentos eletivos no HMC, atendendo somente os casos de urgência e emergência. E sem o recebimento destes recursos há uma possibilidade que ocorra – por falta de profissdionais -, até paralisação total dos serviços.

Quanto aos outros serviços prestado, de acordo com a LB Serviços Médicos LTDA, a dívida da prefeitura computa seis meses de atrasos, referentes aos serviços no São Benedito, gerando uma dívida de R$ 1.030.348,02 e nove meses sem repasse para os atendimentos no novo Pronto-Socorro, somando R$ 1.453.489,16.

Essa não seria a primeira  vez que os recursos não chegam no caixa da empresa, assim, em outras ocasiões foram realizadas paralisações e adiamento de procedimentos.

São mais de 40 médicos que prestam atendimento em turnos de 24 horas nas duas unidades. Sem os repasses da prefeitura estão todos com salários atrasados, alguns já há 6 meses sem receber. E boa parte já notificou a empresa que não vão mais atuar nos atendimentos aos hospitais.

Ainda apontam não entender esta falta de repasses já que a prefeitura recebeu recursos emergenciais para o combate à pandemia da covid-19. Foram até dezembro de 2020, R$ 501.045.513,59 do Fundo Nacional de Saúde, dos quais R$ 283.899.841,04 foram destinados à média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.

Outro lado

Por meio da assessoria de imprensa, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública informou ao O Bom da Notícia, que está tomando as medidas necessárias para regularizar os pagamentos junto à empresa prestadora de serviços médicos até a próxima terça-feira (12).

“Imperioso salientar que todo início de ano registra-se atraso dos repasses referentes ao teto de Assistência Ambulatorial de Médio e alta Complexidade (MAC) ao Município, o que impacta diretamente na quitação de despesas, e acarretando em déficit para área”, diz trecho da nota.

Fonte: O Bom da Notícia