Lula é diagnosticado com pneumonia e adia compromissos na China

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu entrada para exames no hospital Sírio-Libanês de Brasília, na noite de quinta-feira (23), com suspeita de pneumonia. O quadro foi confirmado pela Presidência.

Lula cancelou todas as suas agendas desta sexta-feira (24) e adiou a sua viagem presidencial para a China, que estava prevista para a manhã do dia seguinte.

Haverá uma nova avaliação ainda nesta sexta-feira, para decidir se a partida acontece neste domingo.

Lula deu entrada no hospital após retornar de viagem ao Rio de Janeiro. Ele estava com pressão alta e então diagnosticaram suspeita de pneumonia.

A condição do presidente foi depois confirmada pelo Palácio do Planalto.

“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva está no Alvorada após exames no hospital Sírio Libanês, ontem à noite. O presidente está com pneumonia leve e irá, por conta disso, adiar para domingo o início da sua viagem para a China”, informou, em nota.

O mandatário havia completado uma viagem de dois dias.

Primeiramente, foi na terça-feira (21) para a região Nordeste, onde cumpriu agendas na Paraíba e em Pernambuco.

Seguiu direto para o Rio de Janeiro, onde visitou no dia seguinte o complexo militar naval de Itaguaí e depois participou de eventos da área da cultura na região central da capital.

A viagem presidencial para a China estava inicialmente programada para este sábado de manhã, horário de Brasília, pois a agenda de Lula no país asiático já começa no início da próxima semana.

No entanto, interlocutores de Lula apontam que o evento de segunda-feira (27), em fala como convidado de honra no Fórum China-Brasil de Desenvolvimento Sustentável, seria menos importante e poderia ser adiado para garantir a recuperação do mandatário.

Isso porque no dia seguinte, terça-feira (28), já está previsto o encontro com as mais altas autoridades chinesas, entre elas o presidente Xi Jinping.

A agenda já cancelada desta sexta-feira (24) previa uma reunião com vários ministros, além de lideranças do governo no Congresso Nacional.

Participariam, entre outros, o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o titular da Justiça, Flávio Dino; o ministro da Fazenda Fernando Haddad; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o titular da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta; o advogado-geral da União Jorge Messias; e o ministro da Controladoria Geral da União, Vinícius Carvalho. Fonte: Diário de Cuiabá