Já são 20 os casos confirmados de varíola dos macacos no Estado

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Dados sobre a situação epidemiológica da doença, atualizados nesta segunda-feira (22), pela Secretaria de Estado da Saúde, indicam que Mato Grosso já tem 20 casos confirmados de monkeypox vírus, também conhecido como varíola dos macacos.

Desde a última quarta-feira (17), a pasta vem divulgando um boletim diário com a situação epidemiológica da doença no Estado. De acordo com o boletim de hoje, Cuiabá registra 11 casos confirmados e 4 suspeitos.

Várzea Grande, na área metropolitana, tem 4 casos positivos, 2 suspeitos e 3 descartados.

Tangará da Serra tem 2 casos confirmados da varíola dos macacos; em Rondonópolis, há 1 confirmado; em Sorriso, 1 caso confirmado; em Xavantina, 1 caso confirmado.

Há 16 casos suspeitos do vírus no Estado, nas cidades de Cuiabá (4), Várzea Grande (2), Rondonópolis (1), Posto Esperidião (1), Barra do Garças (2), Tangará da Serra (1), Sinop (2), Comodoro (1), Araputanga (1) e Nova Ubiratã (1).

A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

TRANSMISSÃO –  A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

Confira a Situação Epidemiológoca no Estado, segundo a SES-MT:

Fonte: Diário de Cuiabá