Acusado de tentar explodir o muro da penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, mais conhecida como Mata Grande, há dois anos, R.L.S., 26, tentou novamente conseguir a liberdade, desta vez alegando os riscos causados pela pandemia do novo coronavírus dentro da unidade prisional. Integrante do Comando Vermelho (CV), ele está preso desde setembro de 2018.
O pedido foi julgado pela juíza Ana Cristina Mendes, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado. Em sua decisão, a magistrada alegou que “não houve indicação significativa para revogar a prisão preventiva”.
Sobre o “elevadíssimo risco de contágio entre os recuperandos “, a juíza afirmou que tendo em vista a idade do preso, 26 anos, e por não se enquadrar como grupo de risco “não há qualquer motivo para revogar as prisões preventivas”.
O jovem tem em seu histórico o comando de uma fuga na Mata Grande em novembro de 2017, quando a quadrilha invadiu o local com explosivos e fez os agentes penitenciários reféns, conseguindo que 27 presos fugissem.
Para a juíza, a justificativa do medo da pandemia é apenas uma ação do “Comando Vermelho, na qual as investigações levaram a cabo que seus integrantes não medem esforços para alcançar seus objetivos”.
Fonte: Gazeta Digital