Exército suspende licença para atirar de pai e sogro de jovem que matou amiga

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O Exército Brasileiro (EB) suspenderá temporariamente os Certificados de Registros (CR) dos atiradores desportivos envolvidos na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14. O comando da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada – Brigada Barão de Melgaço – por meio do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) informa que está subsidiando a Polícia Civil com todas as informações pertinentes aos atiradores desportivos envolvidos na investigação do homicídio.

De acordo com o EB, após resultado do inquérito policial, o Comando da Brigada tomará as providências cabíveis no tocante aos atiradores desportivos envolvidos, podendo até mesmo solicitar a cassação dos certificados de registros para as atividades de tiro desportivo.

Em depoimento à polícia, tanto a adolescente de 14 anos, como o pai dela, Marcelo Cestari, informaram que são praticantes da modalidade, além de outros 4 membros da família. Todos os filhos têm menos de 18 anos.

No caso de Glauco Mesquita, a família também tem tradição no esporte e o filho adolescente está entre os 5 melhores atiradores desportistas do país. Glauco foi alvo de mandado de buscas em sua residência, onde foram apreendidas 18 armas usadas para a prática desportiva.

Crime

Isabele foi morta com um disparo de arma de fogo calibre 380, com entrada pelo nariz em direção à nuca, na noite do dia 12 de julho. O homicídio, segundo a versão da amiga, ocorreu por disparo acidental, quando ela iria guardar a caixa que continha as 2 pistolas e, ao desequilibrar, a derrubou. Quando tentava repor uma das armas na embalagem ocorreu o disparo que atingiu a Isabele que deixava o banheiro, dentro de seu quarto.

Fonte: Folhamax