Emanuel se coloca à disposição para retomada das obras do VLT

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Enquanto o tema é tratado sem maior clareza no Palácio Paiaguás, o  prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) decidiu puxar o discurso de cobrança da conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá – Várzea Grande. Ele foi uma das vozes mais fortes  pró VLT durante a audiência pública, promovida pelo Instituto de Engenharia de Mato Grosso em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA- MT), nesta segunda-feira (11), para debater a retomada do novo modal.

O objetivo do encontro foi de possibilitar um amplo debate sobre a situação das obras que encontram-se paralisadas desde 2014, sobretudo em função dos altos investimentos já realizados. Cálculos apontam para valores acima de R$ 1 bilhão.

“Primeiramente temos que sentar à mesa e de forma transparente, expor todos esses estudos que ninguém ainda sabe a realidade dos fatos, qual a projeção da tarifa e se esse a tarifa realmente tenha que ser subsidiada. Esse sistema, em tese, é intermunicipal e hoje tem um subsídio muito baixo, praticamente a gratuidade no intermunicipal inexiste, a não ser no caso dos idosos. Então, seria mantida a tarifa cheia, sem subsídios, que dá mais sustentabilidade para o sistema”, disparou o chefe do Poder Executivo da Capital.

O prefeito acredita que é necessário unir toda a classe política independente de partido: Prefeitura de Cuiabá, de Várzea Grande, o Governo do Estado, as bancadas federal, estadual e municipal de Cuiabá e Várzea Grande, para que todos se unam e conheçam os números de forma transparente, além de chamar a sociedade civil organizada para juntos darem um destino ao VLT.

“Sozinho eu temo que o governo do estado não vai conseguir sair desse emaranhado que foi herdado e pelo bem da população, além da grande transformação que ganharíamos no transporte coletivo e mobilidade urbana em geral, temos que nos unir”, disse Emanuel.

João Pedro Valente, presidente do CREA MT

Uma comissão foi montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com o Estado de Mato Grosso, e terá um prazo máximo de 120 dias para apresentar uma solução para a questão da mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande.

“A finalidade desse encontro é um debate sobre o que a população espera dessa realidade para que as demais entidades de classe pudessem ter uma base de pensamento e assim defender uma bandeira. Estamos aqui com profissionais da área de engenharia que irá nos dar a possibilidade e as condições para retomar a obra”, disse o vice-presidente do Instituto de Engenharia de MT, Jorge Rachid Jaudy.

Participaram da audiência o senador Wellington Fagundes, o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, os deputados estaduais, Wilson Santos e Carlos Avallone, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão, os vereadores, Luís Cláudio, Adevair Cabral, o ex-governador, Júlio Campos, o presidente do CREA- MT, João Pedro Valente, o gerente de obras do consórcio VLT, Fernando Orsini, o coordenador do Movimento Pró VLT Vicente Vuolo Filho, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), engenheiros da UFMT, e demais profissionais da área.

Fonte: Redação/Cuiabano News