Três pessoas foram presas em flagrante, nesta quinta-feira (29), em Várzea Grande acusadas de aplicar o golpe da falsa carta de crédito por meio da empresa ‘Atrativa Consórcios”. Entre os presos, consta um morador de São Paulo, que veio para Mato
Grosso, especialmente, para fomentar e participar da quadrilha.
O bando praticava o crime em um estabelecimento localizado próximo ao Terminal André Maggi. A empresa agia na ilegalidade e não possuía autorização do Banco Central para comercializar as cartas contempladas.
Duas pessoas que foram vítimas procuraram a Polícia Militar e denunciaram o crime nesta quinta. As vítimas afirmaram que pagaram a primeira parcela das cartas entre R$ 3 mil e R$ 4,5 mil e, supostamente, seriam contempladas com valores que alcançam as cifras de R$ 100 mil e R$ 150 mil, respectivamente.
Fazia parte do negócio efetuar a compra apenas com dinheiro vivo – tudo para dificultar a identificação dos suspeitos. As vítimas apontaram a localização do escritório crime aos policiais militares.
Em varredura na “Atrativa Consórcios”, a PM encontrou três homens já formulando novos contratos para lesar mais pessoas. A guarnição ainda conseguiu acesso a um vídeo onde homens da empresa de fachada aparecem segurando dinheiro na mão e comentando mais um golpe.
O coronel Cândido, da Polícia Militar, em entrevista ao Programa do Pop (Tv
Cidade Verde), exibido nesta sexta-feira (30), deu detalhes sobre as prisões. “O
golpe trata-se de uma venda contratada. A pessoa tem que dar um
determinado valor de acordo com o valor da carta contratada. As duas vítimas
que estavam lá, uma tinha dado R$ 3 mil e outra R$ 4,5 mil esperando cartas
de R$ 100 mil e R$ 150 mil. Eles só aceitam pagamento em espécie. Eles falam que a carta já está contemplada e que no próximo sorteio o cliente vai poder comprar um veículo ou até mesmo um imóvel”, colocou o coronel.
Ainda segundo o coronel, durante as diligências, foi constado que outras 10 pessoas foram vítimas do golpe. “Em vídeo quatro integrantes dessa quadrilha aparecem comemorando golpes aplicados em pessoas. Desses quatro, dois foram presos. Inclusive, o que estava com o dinheiro na mão. Nós orientamos a população a não procurar esse tipo de anúncio em rede social ou em páginas de vendas. Procure empresas cadastradas, legalizadas e com autorização do Banco Central. Com a apreensão dos contratos, a PM localizou outras 10 vítimas”, destacou. A ocorrência foi registrada como estelionato, associação criminosa e formação de quadrilha.
Fonte: Folhamax
