Em menos de um mês, ocupação de UTIs Covid cai mais de 25% em MT

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Desde o início de fevereiro, as taxas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas a tratamento de casos da covid-19, em Mato Grosso, caíram mais de 25%, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Por um lado, o Estado passou a abrir novos leitos de UTI quando houve alerta de risco de superlotação, no início do mês. Por outro, a pandemia tem reduzido gradativamente seu número de vítimas.

No dia 1º de fevereiro, Mato Grosso tinha 257 leitos de UTI adultos pactuados, estando, naquele momento, com 81,57% desse montante ocupado. Poucos dias depois, o Estado foi abrindo novas vagas de UTI, chegando a 283 leitos adultos pactuados no dia 24 de fevereiro, quando este material foi produzido. Desse novo total, 54,64% estão ocupados.

Em relação às UTIs infantis, são apenas 10 leitos pediátricos pactuados em todo o Estado. No início de fevereiro, a taxa de ocupação era de 70%. Atualmente, é de 10%.

A redução nas taxas de ocupação de UTI foi observada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em nota técnica divulgada na última quinta-feira (24). Os dados consideraram as semanas entre 6 e 19 de fevereiro.

Conforme os especialistas, a taxa experimentada em Mato Grosso à época da coleta de dados já colocava o estado fora da zona de crítica, que é considerada quando os índices estão entre 60% e 80%. Naquele momento, Mato Grosso tinha 63% dos leitos ocupados. Agora, com a ocupação atual de 54%, o Estado sai da zona de alerta.

No mês de janeiro, relatório da Fiocruz chegou a fazer alerta para a ocupação dos leitos em Mato Grosso. Na época, o estado tinha 84% dos leitos ocupados e apresentava a segunda posição mais crítica.

Segundo o levantamento da Fiocruz à época, desde 23 de agosto o Estado não esteve em uma situação de alerta ou crítica em relação a UTIS.

“Aos poucos, a tendência de redução de internações e da ocupação de leitos de UTI vai se confirmando. Para que essa evolução se mantenha, é primordial que a vacinação continue e alcance todos aqueles que não completaram ou não iniciaram seu esquema de imunização. Esses indivíduos permanecem suscetíveis e podem ainda ser acometidos pela covid-19 e desenvolver formas graves”, avaliaram os especialistas.

Fonte: Repórter MT