Eleições 2022: Bolsonaro bate Lula, Haddad, Moro e Doria em 2º turno, mostra Paraná Pesquisas

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Até as emas do Palácio da Alvorada sabem que o presidente Jair Bolsonaro deseja se reeleger em 2022. Agora, uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta-feira 27/07/2020, dá uma dimensão de sua força eleitoral. O quadro que emerge está longe de exibir fraqueza. Bolsonaro bateria todos os rivais no segundo turno, se a eleição fosse hoje.

O instituto realizou seis simulações de segundo turno. Na primeira, Bolsonaro bateria o petista Fernando Haddad, com quem concorreu em 2018, por 46,6% a 32%. Contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal líder do PT e padrinho da candidatura derrotada de Haddad, a vitória do ex-capitão seria por 45,6% a 36,4%.

É verdade que Lula, Haddad e o PT estão desgastados pelo escândalo do petrolão, o esquema bilionário de corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato. Assim, sua derrota não representa, necessariamente, uma novidade.

Caras novas

O que chama a atenção é a força de Bolsonaro diante de candidatos que representariam novas forças e propostas políticas – inclusive, no campo da direita. O ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, não teria chances contra seu ex-chefe. Seria derrotado por 44,7% a 35%.

Jair Bolsonaro e Sergio MoroInofensivo: por ora, Sergio Moro não é páreo para Bolsonaro em 2022 (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

João Doria, o governador paulista que é apontado como uma potencial ameaça a Bolsonaro em 2022, também não teria chances. Se o segundo turno fosse hoje, perderia a eleição por 23% a 51,7% – a maior diferença apurada nas simulações.

Ciro Gomes (PDT-CE), que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial de 2018, também seria superado por 48,1% a 31,1%. Já o apresentador e outsider do mundo político Luciano Huck perderia por 50,8% a 27,6%.

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.033 pessoas em 188 cidades, entre os dias 18 e 21 de julho. A margem de erro geral é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja a pesquisa.

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Fonte: Moneytimes