É a população que vai dizer se me quer na prefeitura ou no Senado, afirma Gisela

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Superintendente estadual do Procon, Gisela Simona (Pros) articula candidatura na eleição suplementar ao Senado. A advogada, que estreou na política nas eleições 2018, recebendo mais de 50 mil votos para deputada federal, tendo ficado como suplente, agora articula alianças políticas para se lançar ao pleito que substituirá a senadora cassada Selma Arruda (Pode).

O interesse pela candidatura de Gisela partiu do diretório nacional do Pros, e encontrou com a disponibilidade da advogada em se lançar ao páreo eleitoral. Gisela já está em articulação pelas eleições municipais de outubro, quando pretende disputar a Prefeitura de Cuiabá.

A virtual pré-candidata avalia como possível manter os dois projetos políticos. “A decisão por disputar o Senado vai depender de uma pesquisa que o partido vai realizar em todo o Estado no final do mês e início de fevereiro, para saber se a população quer ver Gisela no Senado ou na prefeitura”, afirma ao RD News.

Gisela julga possuir capilaridade no Estado, já que nas eleições de 2018 conseguiu votos em 111 dos 141 municípios, mesmo não tendo contado com apoio de nenhum vereador ou prefeito.

“Agora o Pros já está em 81 municípios, antes eram apenas 29. Temos 17 vereadores, que podem auxiliar na campanha. Além do mais já temos propostas que são de interesse do Estado, e que foram apresentadas durante a campanha à Câmara Federal, e que devem ser mantidas caso eu dispute ao Senado”, ressalta.

A virtual candidata avalia ainda que seu projeto representará o anseio popular, visto que a maioria dos pré-candidatos que já se manifestaram pela disputa estão ligados a interesses econômicos específicos, especialmente, ao agronegócio.

Suplência

Gisela ainda vislumbra um terceiro cenário, que é a possibilidade de assumir como titular o cargo de deputada federal. Isso porque tramita na Justiça Eleitoral processo que pode cassar mandato do deputado Neri Geller (PP), por suposto abuso de poder econômico durante as eleições.

Apesar da possibilidade, a advogada avalia que diferente do que aconteceu com Selma, que foi processada e julgada em duas instâncias em menos de um ano de mandato, o mesmo não deve acontecer com o processo de Neri. No entanto, Gisela enfatiza que caso dispute ao Senado, não deixa de ser suplente, e com isso, mantém todas as possibilidades sobre a mesa.

Fonte: RD News