A baixa umidade do ar já colocou Cuiabá em estado de alerta há algumas semanas. No domingo (13), dia mais quente dos últimos 110 anos na capital, foi registrado apenas 4% de umidade. Em conversa com o Repórter MT, o médico da família Werley Peres conta que Mato Grosso está com uma condição climática bem desfavorável.
“Cuiabá está com um clima extremamente seco e para acabar de infernizar tudo, ainda temos as queimadas. Se estava ruim para o resto do mundo com a pandemia da covid-19, para os mato-grossenses está apocalíptico”, comentou.
“Esse impacto ecológico que está acontecendo no Pantanal é terrível. Se o Pantanal está em chamas, Cuiabá é um forno, é isso que resume a situação”, relatou.
O médico conta que todos têm que se hidratar sempre por conta do tempo seco, que pode ser fatal e agravar problemas respiratórios. “Não pode deixar idoso e nem criança sair de casa nesse sol, porque pode ter complicações nessa faixa etária. Tonturas, dores de cabeça, desidratação, sonolência, tem que ter um cuidado especial”, conta.
Werley alertou também para as pessoas evitarem a exposição ao sol durante essa época do ano. “Quem sai na rua ou trabalha fora de escritório tem que passar protetor solar sempre, se possível usar roupas que cobrem os braços, as pernas, e sempre se hidratar com água”, explica.
“Já os que gostam de praticar exercícios físicos têm que fazer isso nos horários que não tem sol, como no inicio da manhã e no fim da tarde”, completa.
Fonte: Repórter MT