Cães farejadores são utilizados em buscas de menino desaparecido

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Dois cães farejadores serão usados para ajudar nas buscas por Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, de 6 anos, que está desaparecido desde o dia 20 de outubro. Segundo a Polícia Civil, Hórus e Zafira começam o trabalho nesta sexta-feira (1°).

Samuel estava na casa da avó, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, quando pulou o portão da residência e desapareceu, segundo a família.

Desde então, familiares e amigos fazem buscar na cidade. A polícia também já o procurou em regiões de mata e rio, mas ainda não há pistas sobre o desaparecimento dele.

Hórus e Zafira, que são adestrados, chegaram em Rondonópolis na madrugada desta sexta-feira e estão no Sindicato dos Investigadores de Polícia de Mato Grosso (Sinpol) esperando para começar o trabalho.

Ainda nesta manhã, policiais civis devem fazer uma reunião para pontuar as regiões por onde serão feitas as buscas.

Os cães já foram usados nas buscas pelo caminhoneiro Delson Martins Teles, de 40 anos, que foi sequestrado e feito refém no dia 27 de outubro.

Eles também ajudaram a encontrar Isael Lourenço, de 80 anos, que desapareceu no dia 19 de setembro e só foi encontrado 10 dias depois, com a ajuda de Hórus e Zafira.

As buscas por Samuel, segundo a polícia, deve começar ainda nesta sexta-feira.

O desaparecimento

Segundo a avó, o neto pediu arroz-doce a ela e foi para o quarto enquanto ela preparava a sobremesa. Quando ela foi até o cômodo, ele não estava lá. Ela notou o desaparecimento do neto por volta de 14h.

Lucineide Pinto da Silva Blass contou que o neto tem hiperatividade, e que é possível que ele pulou o portão da residência quando ninguém estava olhando e se perdeu pelas ruas do bairro.

A mãe dele supõe que o menino tenha pulado o muro para brincar na rua. Segundo ela, o filho costumava sair para rua e brincar com outras crianças, mas, no domingo, Samuel estava de castigo e, por essa razão, o portão da casa estava trancado.

Família recebeu mensagem falsa sobre o desaparecimento de Samuel em MT — Foto: Arquivo pessoal

Trotes

O primeiro trote foi por meio de uma mensagem de aplicativo de celular, no dia 24 do mês passado. Na mensagem, alguém usando um número desconhecido disse que estava com a criança e pediu resgate no valor R$ 20 mil.

A Polícia Civil foi acionada e os investigadores descobriram que se tratava de um trote.

No dia 28, a família recebeu outro trote por mensagem. A mãe de Samuel recebeu uma foto de uma orelha mutilada como se fosse a do filho. Na mensagem, o criminoso ainda pediu R$ 700 para devolver o menino à família.

No entanto, a polícia também descobriu que se tratava de um trote.

Fonte: Cuiabano News