Ao inserir projetos de Gisela aos seus planos de governo, Abílio diz que rever posições é sabedoria

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O candidato do Podemos, Abílio Junior que enfrenta neste segundo turno Emanuel Pinheiro(MDB), que busca a reeleição, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, disse que ter um conhecimento mais profundo sobre algumas propostas e amadurecimento sobre estas questões, levam as pessoas a reverem, sim, posições e sem nenhuma perda ideológica, ao contrário, isto mostraria humilde e sabedoria.

Ao mostrar que estaria adotando um comportamento mais sóbrio, mais estadista, deixando de lado, neste momento, a conhecida irreverência que marcou sua postura com fiscalizador, na condição de vereador na Câmara de Cuiabá, necessário ao momento de enfrentamento, em particular, nas unidades de saúde. Mas que, agora, buscando gerenciar o destino dos cuiabanos como administrador de uma prefeitura, era preciso se fazer entendido por todos aqueles que buscam uma nova era na Prefeitura de Cuiabá.

A declaração foi dada em entrevista ao site O Bom da Notícia, em resposta às críticas, inicialmente, realizadas contra advogada Gisela Simona(Pros) – que ficou em 3º lugar na eleição em Cuiabá -, e que na quinta-feira(19), oficializou seu apoio à Abílio.

Ao fechar a parceria eleitoral, Abílio se comprometeu com as pautas sociais, ligadas às secretaria da Mulher e de Cultura. Em uma agenda política que ainda incluiu melhorias em favor dos servidores públicos, à parte a necessidade do enxugamento da máquina pública já exigidas pelo Tribunal de Contas e Ministério Público de Mato Grosso.

“A Gisela me explicou um histórico que eu não tinha acesso antes. Com reivindicações antigas como a Patrulha Maria da Penha, que há tempo é uma luta da mulher. E que haveria juízas, desembargadoras, defensoras públicas e várias outras instituições em defesa da mulher e contra a violência doméstica, buscando assegurar essa conquista. E, infelizmente, o atual prefeito transformou essa conquista em uma plataforma política e estragou a conquista que foi alcançada. Assim, a Gisela, me disse que esta luta seria importante para ela. E eu expliquei para ela: olha, do jeito que está, para mim não dá. Mas quando ela disse, eu posso te ajudar a fazer de uma forma diferente e como ela pretendia fazer, então eu disse que concordava em construir estas alternativas públicas, e que ela ficaria a cargo disto junto com outras forças femininas”.

Outro pedido de Gisela, ainda lembra Abílio, seria com relação à Cultura. Também expliquei para ela que o Conselho Municipal de Cultura não funciona. E como ele existe, hoje, é uma vergonha porque há um lobby político muito grande na forma atual. “Sem falar que 51% do Conselho Municipal de Cultura são formados por membros da própria prefeitura. E o prefeito ainda interfere, colocando pessoas, algumas entidades e associações, até mesmo desejos pessoais e, claro, com muitos lobistas entre os conselheiros. Mas quando Gisela me garantiu que haveriam pessoas ligadas à Cultura, que conhecem o processo da economia criativa, disse a ela que, sim, que estaria disposto a rever e ainda ler os projetos para a área”.

De acordo com Abílio, essas políticas só somam, enriquecem seu plano de governo e não entram diretamente em conflito com as suas proposições políticas, que é a questão da liberdade econômica e, sobretudo, construir uma ‘cidade que não roube dinheiro público, que faça obras públicas. Construir uma cidade que educação e saúde funcionem, uma cidade que não seja, sobretudo, burocrática’.

“Isso para mim são os pilares da minha campanha. Uma cidade sem burocracia, uma cidade que destrave a construção civil, a iniciativa privada, que facilite a questão do crescimento da cidade de modo não só econômico, mas também de modo social. Principalmente no atendimento ao serviço público, que é o mais carente na saúde. Sobretudo, uma gestão sem corrupção. Que não falte remédios, insumos e médicos nas UPAs, por exemplo […] Corrupção não é questão de ideologia partidária ou de bandeira política. Corrupção é um mal que acaba com a sociedade. A corrupção da Operação Sangria, por exemplo, tirava dinheiro das UTI’s. Só para se ter ideia, mostrando que a corrupção mata […] Assim, a conversa que a gente teve com a Gisela, foi uma conversa muito produtiva. Muito republicana. Porque nós estávamos buscando alternativas, na prática, contra a corrupção. Não estávamos procurando pessoas por bandeira ideológica, e sim, com uma única meta de combater a corrupção. E a Gisela aceitou esse propósito de combater conosco a corrupção. Mostrando que a política é um ambiente do diálogo e do debate”.

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Fonte: O Bom da Notícia