Solução definitiva para o Portão do Inferno pode demorar um ano, declara deputado

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As obras definitivas do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães (43 km de Cuiabá), podem demorar até um ano. A informação é do deputado estadual Wilson Santos (PSD), que deu detalhes de uma conversa com o engenheiro Wilson Conciani, um dos profissionais responsáveis pelo projeto.

Em entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real, 98.3 FM), o parlamentar comentou sobre as discussões em torno do ponto turístico, que vem registrando recorrentes deslizamentos de terra nos paredões que contornam a MT-251.

“Conversei com o engenheiro civil Wilson Ponciano, contratado pelo Estado para fazer a consultoria. Ele e sua equipe estão dando o norte para a colocação daquela tela de proteção, limpeza e vendo se [o projeto] será um túnel, duplicação ou passagem em cima do Portão do Inferno. Ele disse a mim: ‘o que faremos provisoriamente vai ficar pronto entre 30 e 60 dias. Uma obra definitiva de 6 meses a 1 ano’. Ele expôs isso claramente”, disse na sexta-feira (19).

Atualmente, a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) trabalha na instalação de uma estrutura de contenção, para prevenir os riscos de deslizamentos. As obras devem ser concluídas em até 4 meses, mas não irá solucionar o problema.

A situação na região se intensificou em dezembro do ano passado, fazendo com que o governo de Mato Grosso decretasse emergência entre os km 42 e 48 da rodovia. Diante dos riscos, foi proibida a passagem de veículos pesados e ônibus no trecho.

As intervenções na rodovia já afetam o setor comercial da cidade serrana, famosa por suas atrações naturais. Na última sexta-feira (19), Wilson realizou uma audiência pública para tratar do assunto e cobrou celeridade na definição dos projetos.

“Que a gente possa em mais uma, duas semanas, no máximo, saber qual será a obra definitiva. Se é túnel, se é uma estrada, se é um viaduto. Depois do Carnaval vamos fazer uma audiência na Chapada dos Guimarães para estar permanentemente atualizando as informações”, afirmou Wilson à imprensa.

Fonte: Gazeta Digital