Servidor suspeito de furtar gado paga fiança de R$ 2,6 mil e ganha liberdade

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Oswaldo Prado Rocha, superintendente de Atenção Secundária da Secretaria Municipal de
Saúde de Várzea Grande, preso por porte ilegal de arma em Poconé (102 km de Cuiabá), na manhã desta segunda-feira (16), foi solto após pagar fiança de R$ 2,6 mil na mesma noite.

O valor foi arbitrado delegado Cesar Henrique Ferreira, que lavrou a ocorrência e efetuou a prisão em flagrante pela posse de uma pistola calibre 38 da marca Taurus.

Ele e mais dois homens são suspeitos de integrar um grupo especializado em furto e roubo de gado na região. Além de servidor público, Oswaldo é sobrinho da vereadora de Várzea Grande Rosy Prado (União) e na condição de superintendente da Atenção Secundária responde por unidades de saúde como UPAs e Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Várzea Grande.

A Prefeitura do Município não se manifestou sobre a prisão do servidor comissionado. Oswaldo poderá responder em liberdade pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

No entanto, o delegado estipulou que ele terá que comparecer à delegacia sempre que intimado, bem como se apresentar em Juízo competente, para qualquer ato do processo. Ele está proibido de mudar de residência sem prévia autorização ou se ausentar por mais de oito dias de sua casa sem avisar as autoridades.

O jovem e outros dois, identificados como Alisson da Costa Guedes e Kenned de Arruda Otaviano, supostamente teriam tentado furtar no último sábado (13) um caminhão com 30 cabeças de gado de uma fazenda localizada na região do Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento. Em depoimento ao delegado, o soldado da Polícia Militar, Malaquias Paes da Conceição e o sargento Mário Augusto de Almeida Filho, que atenderam a ocorrência, relataram que o trio seguia em fuga em um Volkswagen Nivus pelo Distrito de Cangas até chegarem em Poconé, pela Rodovia Transpantaneira (MT- 060) – onde foram presos.

Durante a abordagem, os policiais encontraram duas armas de fogo escondidas no compartimento atrás do porta luvas, dentro do filtro de ar. Uma delas era um simulacro contendo carregador e uma pistola da marca Taurus calibre 380, com carregador e onze munições.

Consta no documento ainda que agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e da Polícia Civil identificaram que os homens seriam os mesmos que participaram de roubo de caminhão carregado de gado, ocorrido na avenida Chapéu do Sol no bairro, em Várzea grande. As vítimas reconheceram um dos suspeitos. O Nivus era monitorado desde então.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) investiga o crime juntamente com a delegacia de Poconé.

Fonte: Folhamax