O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), evitou comentar os boatos de que o governador Mauro Mendes (União) já teria definido o nome do senador Wellington Fagundes (PL) como seu sucessor ao governo do Estado em 2026. Nos bastidores, a informação é que foi fechado um “entendimento” na eleição do ano passado de que o grupo de Mauro apoiaria Pivetta para a sucessão nas próximas eleições, mas Fagundes não esconde a vontade de se candidatar com o apoio de Mendes.
“Estou com foco agora em ajudar o Mauro a cumprir o mandato de acordo com os compromissos que nós fizemos e tenho muita confiança que eu estarei preparado daqui a quatro anos e, como eu falei outro dia, estou na fila”, declarou, em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (8).
Pivetta ainda disse acreditar no bom senso e deu a entender que ele seria o sucessor natural de Mauro Mendes ao Palácio Paiaguás.
“Eu acredito que Mato Grosso está num bom caminho e as forças deverão convergir para, se é que nós vamos ter êxito nesse segundo mandato como tivemos no primeiro, para que as coisas continuem bem”, disse.
“O futuro é difícil prever, mas o resultado está bem organizado para ter um período longo de crescimento com bastante investimento público, com ordem, com disciplina fiscal, com austeridade, com seriedade. Então eu penso que esses são os princípios que embasam um grupo político, um time como nós montamos e tem demonstrado ser conveniente para a sociedade”, completou.
Pivetta fez coro às declarações recentes de Mauro Mendes, de que ainda é cedo para falar de 2026. Lembrou que a última eleição foi em outubro do ano passado e disse que o seu foco no momento é trabalhar junto com o governador. Ainda assim, repetiu o que tem dito em entrevistas recentes, que “está na fila” aguardando a oportunidade para se candidatar ao governo.
“Disputamos a eleição no final do ano passado. Então é muito cedo para falar em política. Eu acho natural que os pretendentes se articulem. Eu não tenho pressa, eu tenho determinação”, concluiu.
Em 2026, além da cadeira de governador, os eleitores escolherão dois nomes para o senado, já que é quando terminam os mandatos de Jayme Campos (União) e Carlos Fávaro (PSD).
Fonte: Repórter MT
