A Defesa Civil do Município de Cuiabá foi acionada na manhã desta quinta-feira (23), para intervir na solução do problema de infiltração em uma luminária na Creche Espaço Livre, no bairro Araés, em Cuiabá, já que a prefeitura do município há dois anos não resolve a situação que coloca em risco a vida de dezenas de crianças e trabalhadores da instituição pública de educação e assistência social.
O avô de uma criança de dois anos e meio havia comunicado o fato à prefeitura em 2021, quando envolvia outras questões estruturais – como bolor em paredes por infiltração. A situação da luminária é visível do portão principal da creche – contudo não foi resolvida: a água da chuva desce por uma coluna da varanda da creche, passa pela luminária e escorre para o chão, formando uma poça d’água, com iminente risco de curto e resultar em uma tragédia.
No dia 17 de fevereiro passado (2023) nova denúncia à Secretaria Municipal de Educação que enviou equipes duas vezes ao local, mas sem nenhuma solução. Passado o feriado prolongado de carnaval e o retorno das atividades hoje, dia 23, a grave situação é a mesma.
O responsável pela denúncia diz que levou o caso para a secretaria de Educação do Município desde secretários anteriores; pediu providencias ao secretário de Obras, José Roberto Stopa – também vice-prefeito, porém mesmo demonstrando grande preocupação e desespero diante de um acidente, nada comove os responsáveis.
A prefeitura é responsável pela fiscalização de obras com irregularidades e, ironicamente, a unidade é do município e o problema se estende. O avô da criança lembra que no ano passado vários eventos fora realizados pela direção da creche (como Dia das Crianças, Natal, Dia do Índio, etc, e inclusive em abril, sobre o aniversário de Cuiabá com shows que reuniu centenas de pais, crianças assistidas e a direção da unidade.
Demanda de tempo: O responsável pelas denúncias lamenta que tenha que envolver outros órgãos na busca de solução do problema, como a Defesa Civil do município, já que a responsabilidade fiscalizadora é da própria prefeitura. E a Defesa Civil tem muitas atribuições. Porém, a intenção é de se evitar uma tragédia.
O caso também foi encaminhado para o Ministério Público de Mato Grosso onde se pede responsabilização dos gestores e das empreiteiras que executaram obras e não resolveram o problema. (Da Redação)
