Delegado reforça legítima defesa no caso de jovem morto em Vera

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A Polícia Civil vai ouvir nos próximos dias pelo menos 16 pessoas que presenciaram a morte de Diego Kaleninski, de 26 anos, durante uma abordagem policial em Vera (a 461 km de Cuiabá), no último domingo (5). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, o policial usou o que ele tinha disponível para se defender, portanto, o que vai ser apurado é se houve excessos. Na ocasião, Diego chegou a dar socos e pontapés nos PMs, tomou o cassetete de um dos oficiais e partiu para cima dele.

“Qual meio disponível que ele [o PM] tinha? A arma. Porque o cassetete que ele tinha e estava disponível, ele usou antes, a própria vítima tomou dele. Ele iria usar o quê? A mão? Ele vai usar a arma. Então é isso que vai ser apurado, se teve legítima defesa, vamos apurar, e se teve excessos”, disse o delegado em entrevista à Real TV Sinop.

O delegado antecipou ainda que uma das pessoas intimadas é o policial que efetuou dois disparos para o alto, na tentativa de encerrar a confusão generalizada. Porém, o grupo continuou indo para cima dos policiais. O irmão de Diego Kalinski, Dhione Kaleninski, também foi baleado e socorrido em estado grave.

Diego foi sepultado nesta segunda-feira, com cortejo acompanhado por familiares e amigos. Na ocasião, o caixão foi levado em cima de um caminhão, para homenagear a profissão de Diego. Os militares envolvidos no caso foram afastados nesta segunda-feira (6) até a conclusão do inquérito.

Fonte: HNT