Vereador pode ser expulso do União Brasil por ter maltratado cachorro

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O que pode ter sido uma brincadeira pode acabar muito mal para um político conhecido em sua cidade. O vereador de Nova Guarita, Cezar Alves Ferreira, corre risco de ser expulso do União Brasil por conta de mal trato a um cachorro.

O partido vai adotar providências internas para que ele seja responsabilizado no âmbito partidário, com encaminhamento ao Conselho de Ética e instauração de representação disciplinar. A medida mais severa é a expulsão do partido.

O União Brasil tomou conhecimento do crime de maus tratos ao animal, após o vídeo em que ele aparece nas imagens amarrando bombinhas no rabo de um cachorro de rua, ter viralizado. O caso ocorreu em 31 de dezembro, em Sinop, mas nesta semana virou assunto nas redes sociais e na imprensa.

Em comunicado à imprensa, o presidente da Comissão Estadual do União Brasil em Mato Grosso, Fábio Garcia, disse que o partido repudia veementemente a conduta do citado parlamentar. “As imagens são repugnantes e não demonstra o que a sociedade mato-grossense e brasileira almeja de seus representantes”, afirma.

Ele disse ainda que qualquer tipo de maus tratos a animais é crime e assim deve ser tratado. “O União Brasil espera que o parlamentar seja responsabilizado pelo ato nas esferas penal e legislativa”.

Depois que o vídeo se espalhou, o vereador buscou se explicar. Ele admitiu que amarrou bombinhas no rabo de um cão de rua. Faminto, o animal ficou próximo de um local onde eles estavam comendo e pegou pedaço de carne da mão da filha de 1 ano do vereador.

O vereador estava na casa de um amigo em Sinop fazendo churrasco e tomando cerveja na porta da casa, quando o animal apareceu por lá e não saía de perto, esperando ganhar um pouco de comida.

“Era uma brincadeira, jamais queria machucar o animal ou alguém. Amarramos uma cordinha na ponta do rabo do animal, sem maldade alguma. Jamais esperava que teria essa repercussão toda, a bomba caiu no chão, não aconteceu nada com o animal”, tentou se justificar.

O vereador pode responder criminalmente pelo ato. Ele foi intimado e prestou depoimento na manhã de quinta (02) na delegacia. Conforme o delegado Getúlio Daniel, o caso será devidamente investigado pela Polícia Civil. (Com RMT)