Mato Grosso é o 7º Estado com maior incidência de dengue no país

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Com 33.159 casos confirmados, Mato Grosso é sétimo estado brasileiro com a maior taxa de casos prováveis de dengue em 2022.

O Estado tem uma incidência de 929,5 notificações por 100 mil habitantes, conforme consta no mais recente boletim de “Monitoramento dos casos de arboviroses”, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Na quinta-feira (20), o MS lançou a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, transmite a zika e a chikungunya.

Os dados correspondem à semana epidemiológica nº 40, compreendendo de janeiro a meados de outubro deste ano.

A taxa verificada em nível estadual representa alto risco de contaminação para a dengue, que já levou a óbito 17 pessoas somente no território mato-grossense.

As demais unidades com maiores índices são Paraná (1.365,3/100 mil), Tocantins (1.283,4/100 mil); Rio Grande do Norte (1.138,7/100 mil); Santa Catarina (1.174/100 mil), Goiás (2.801/100 mil) e o Distrito Federal (2.079,3/100 mil). Em números absolutos os três estados com maior registro de notificações são São Paulo (341.931), Paraná (148.337) e Santa Catarina (86.186).

Com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”, a mobilização tem o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre os perigos do inseto e a importância de combate aos criadouros do mosquito.

No país, de janeiro até meados de outubro, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021.

As ocorrências passaram de 478,5 mil casos, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano.

Foram 909 óbitos confirmados neste ano em nível nacional.

“Alguns fatores podem ter contribuído para esse aumento de casos de 2022.As condições ambientais favoráveis, o acúmulo de água, altas temperaturas, moradias inadequadas, um grande número de pessoas suscetíveis à doença e a mudança de circulação do sorotipo circulante obviamente também interfere na transmissibilidade das arboviroses como um todo”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Já em relação à chikungunya, até meados de outubro, foram notificados 305 casos da doença, com taxa de incidência de 8,6 por 100 mil habitantes no Estado.

Em relação aos dados de zika, foram 152 notificações da doença, com taxa de incidência 4,3 casos por 100 mil pessoas.

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes.

Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

A prevenção é a melhor forma de combater a doença.

Evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do vetor.

Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.

Fonte: Diário de Cuiabá